sábado, dezembro 30, 2006

E já só falta...


um bocadinho "assim" para 2007!
Venho apenas desejar a todos um Novo Ano cheio de Saúde, Paz, Amor, Felicidade... o que realmente é importante.
Feliz 2007!!!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Do Natal

Toda a família reunida cá em casa;
Muitas prendas para a Inês;
A felicidade dela quando viu a bicicleta;
Um Pai Natal "padrinho" que apareceu pouco depois da meia noite que ela até curtiu ao longe mas que não gostou ao perto;
Foi bom demais!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

BREAK

Uma pausa, um até já, um até para o ano.
Cansada, com muito trabalho, com pouco tempo e com pouca vontade para escrever.
Cheguei ao meu momento de reflexão, ao meu limite.
Para a próxima semana estou de férias e vou reconciliar-me comigo.
Prometo voltar para o próximo ano cheia de vontade e de novidades.
Um Feliz Natal e Um Óptimo Ano de 2007!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

"Patatato"

Sempre me disseram que esta fase das crianças era a melhor. Melhor no sentido em que ela já se desenvencilha sozinha em certas coisas, que já começa a falar e a ter alguma piada.
Andamos um tempo a comentar entre nós (na casa da minha mãe tudo é tema de conversa) que a Inês era muito preguiçosa para falar, que não dizia nada e tal e coisa.
Bem... agora ela fala pelos cotovelos. E não é só isso! Ela (a piolha) acha que fala tão bem que quando nós não entendemos alguma coisa, ela passa-nos um atestado de burrice.
Senão vejamos:
Terça-feira à noite estávamos os 3 à mesa para jantar. Ela estava a comer a sopa, eu a meter-lhe, claro, o nosso jantar estava servido. Ela terminou a sopa e no fim costuma penicar sempre mais qualquer coisa.
Mas virou-se para nós a dizer "patatato". O quê?? "patatato"... Continuava a não entender.
- Batata, mas não há batata. Ainda mais alto "patatato".
- Ó filha não te entendo.
- "Chão", pediu ela. Foi rasteirinha directa a um armário, abriu a porta e disse: "patatato" com cara de quem diz "não entendes nada".
Afinal o que ela queria era um prato!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Limpeza

Chegou o frio.
Gosto de andar a mudar os roupeiros, a roupa mais fresca é arrumada para as "caixas" e a mais quente é colocada no lugar. É nestes momentos que reparo que me falta isto ou aquilo. Que preciso de renovar e de deitar algumas coisas fora. Mas primeiro há que fazer uma limpeza geral.
Neste momento a limpeza não é apenas aos roupeiros.
Gostava que houvesse à venda novos amigos, novas ideias, outras formas de ser e estar. Seria esta a minha lista de presentes para oferecer.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Desabafo

Sempre fui uma pessoa muito terra-a-terra, muito racional.
Gosto de ajudar as pessoas que me rodeiam e faço tudo para as ver felizes.
Mas fui sempre uma pessoa com poucos amigos. Daqueles verdadeiros. Porque das poucas vezes que considerei alguém realmente amigo, esses supostos amigos me desiludiram, falharam com a palavra deles.
Agora neste aspecto sou quase intocável. Poucas coisas me magoam de verdade. Muitas me chateiam, me fazem pensar duas vezes, me deixam tristes. Mas magoar não.
Os que eu considero verdadeiros, sabem quem são.

quarta-feira, novembro 29, 2006

19 Meses

Tanto tempo e tão pouco...
Falas, falas, falas... Agora já dizes tantas palavras que lhes perdi a conta. Enches-nos os dias de palavras engraçadas, lhua (lua), lhuz (luz), pateta (chupeta), colho (colo), titieta (bicicleta) e muitas outras!
Comer dá-te gozo. Adoras peixe, carne, arroz, batata e sopa. Numa só palavra (em duas), adoras comer.
Adormecer já não é tão complicado, mas NUNCA sozinha. Tem que estar sempre alguém deitado ao teu lado. Raramente acordas durante a noite, e quando o fazes é apenas para pedir um miminho extra.
És uma menina linda, cheia de dentes (14), de cabelo liso e fino, de muitos sorrisos e algumas birras.
Gostas muito de música e começas a prestar mais atenção à televisão. Adoras o Noddy. Brincamos, passeamos, conversamos (ainda não te entendo completamente, mas faço um esforço).
Enches-nos a vida de alegria, de trabalho, de espanto. Dás-nos sorrisos e mimos, beijinhos e abraços. És muito divertida e bem disposta. És feliz e isso é tão bom que tudo o resto não importa.
Estás tão crescida, filha!

Ontem com o avô

Estavam os dois sentados no sofá.
O meu meu pai estava a ver televisão e ela estava a brincar com o bébé dela.
De repente ela levantou-se, subiu para o colo dele, agarrou-lhe a cara com as duas mãos virando-a para ela e deu-lhe um beijo.

terça-feira, novembro 28, 2006

Estamos quase no Natal

As montras já estão todas enfeitadas, as ruas cheias de luzinhas, já se vêem alguns pais Natal.
Ontem a Inês descobriu uma casa vizinha com luzinhas a piscar. Colou-se literalmente à janela da cozinha e estava deslumbrada a olhar para a casa e sempre a dizer: "lhuz", "fêta".
Os nossos planos eram fazer a árvore de Natal na próxima sexta feira, mas perante tal entusiasmo, antecipamos a montagem.
Toca a carregar o material. A árvore numa caixa e os enfeites noutra. Começamos por montar a árvore. A Inês não estava a ligar nenhuma. Andava às voltas das caixas (isto sim é diferente!!).
Depois as fitas, as bolas e por fim as luzes. Ela estava quase dentro de uma caixa a tentar pegar num bocado de fita, ou sei lá bem em quê (isto sim é arriscado!!).
Apagamos as luzes da sala e ligamos as do pinheirinho. As caixas tiveram que ser arrumadas, caso contrário não tinhamos público... Nesse momento a expressão mudou, e aí sim: "lhuz", "fêta".
Hoje ao acordar a primeira coisa que perguntou foi pela festa...

sexta-feira, novembro 24, 2006

Ontem ao almoço, a vermos uma das muitas publicidades de um hiper, na parte dos brinquedos:
Madrinha - Quem é este? (a apontar para um menino)
Inês - MininO
Madrinha - E aqui quem é? (a apontar para uma menina)
Inês - MininA

quinta-feira, novembro 23, 2006

Nem és muito de birras. Quer dizer, és daquelas tipo têm que fazer o que eu quero senão choro, de teimosa impaciente, filha e neta única, mas normalmente não ligamos e a coisa passa rápido.
Mas ontem... nem sei dizer o que tinhas ontem (dormiste demais, foi o que foi). Acordaste às 11h00, comeste, por volta das 15h00 já estavas novamente a dormir e só acordaste às 17H00.
Devias estar cansada de dormir. Querias farra.
Algum choro... Querias o pai, querias a mãe, não querias nenhum, querias ver televisão, não querias ver aquilo, querias queijo, afinal já não, querias comer mas não querias, querias abrir a porta do frigorífico, querias aquilo, e aquilo era tudo e não era nada, não querias tomar banho e depois não querias sair.
Hora de jantar. Comeste tudo sem berros, sem choros. Será que era fome?
Não!!! No fim de jantar recomeçou. Mas agora era diferente. Não paravas um minuto sempre a tentar mexer na televisão, nos comandos, nas coisas que não deves. Um berro. Inês pára! Nada disso. E corrias à volta do sofá sempre com aquele ar do eu é que sei. Estavas impossível, imparável.
Perdemos a paciência... uma palmada e um berro. Choro, muito choro. Cama.
Remédio santo. Dormiu toda a noite.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Mãezite aguda

A minha filha sofre de mãezite aguda.
Pelas pesquisas que fiz este problema tem solução. Por vezes pode demorar a passar, e o conselho que me deram é ter muita calma e paciência.
Mas afinal quem estou a tentar enganar? Eu até gosto desta fase em que ela só me quer a mim, só chama por mim, chora quando saio, pula de alegria quando me vê.
Pois, mas o problema é durante a noite.
Se há noites em que ela dorme e não acorda, outras há em que ela acorda várias vezes. O estipulado com o pai foi irmos à vez ao quarto dela quando acorda.
Acordas! Eu vou ao teu quarto, volto a dar-te a chupeta, adormeces novamente, volto para a minha cama.
Acordas! Cotovelada no pai, é a tua vez. Ele vai ao teu quarto, tu mal o vês desatas num berreiro a chamar MÃE e a dizer SAI. O pai (triste, claro) tenta acalmar-te.
Piorou! Agora começas a chorar e ainda mais alto chamas-me e dizes ao pai para sair.
Eu, rendida ao teu choro e morta de sono, levanto-me e vou ao teu quarto. O papá passa-me o testemunho, encolhe os ombros e diz ela só te quer a ti!
Deito-me com ela porque ainda está esbaforida. Chucha na boca, mão na minha cara, olhos muito abertos a olharem para mim. Eu fecho os meus e pouco tempo depois ela adormece.

Sonos

Ontem bebeste o teu leitinho por volta das 21h45.
Fomos para a caminha por volta das 22h00.
Antes das 22h30 já dormias pesado.
Hoje acordaste Às 11h00.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Coisas porcas

A minha querida mãe lembrou-se de comprar 3 DVD's do Noddy. A ideia até foi boa mas apenas até ao momento em que lhos mostraram. Agora não quer ver outra coisa e sempre que acaba 1 episódio ela diz "cabou" e se demorar a começar outro resmunga logo. Mas o mais engraçado nisto tudo é que ela não o quer ver sozinha. Tem que estar sempre com alguém. E sentadas no chão!
Ontem à noite, os 3 a ver televisão (depois de vermos umas 500 vezes o Noddy...), ela sentada no meu colo, o Jorge ao meu lado.
Ela dá um peidinho... olha para mim e diz "óh! pu"
"poca"...
(tenho que ver quem é que lhe anda a ensinar estas coisas. eu até sei..)

segunda-feira, novembro 13, 2006

As coisas que ela diz e faz...

Inês quantos anos tens?
E ela olha para nós com aquele risinho maroto, estica o indicador e o polegar (tipo pistola) e diz de rajada:
- UMA!!! (já passa um bocado de 1 ano mas também ainda não tem 2. Portanto o UMA está correcto).
Como te chamas?
- INHÊSS!!!
Agora já quer comer com o garfo. E come bem. Pelo menos nas coisas que dá para picar. Com arroz é um desastre.
Já chama por toda a gente da casa e o que dá mais piada é "MAINHA" (madrinha).
Desce sozinha de todo o lado mas ainda não consegue subir. Ela tenta, mas...
Ontem tanto tentou que tombou de cabeça. Tentou subir uma pequena escada e já não era a primeira vez que o tentava fazer. Conseguiu de todas as vezes. Ontem também conseguiu. Já no cimo da escada (que é um terraço), toca a . Mãos no chão, um pé esticado, agora o outro, o rabo empinado e... (agora vinha a parte do "OUPA") tirou as mãos do chão antes do tempo e PIMBA. Aterrou de cabeça. Mais precisamente no meio da testa. Só ficou com a marca das areias que estavam no chão. Não deve ter doído muito porque logo a seguir tentou novamente...

sexta-feira, novembro 10, 2006

(RE) ENCONTROS

O papá tem 2 dias na semana que sai muito cedo de casa (7h45) e que chega também muito tarde (1 dias às 23h45 e outro às 22h).
No dia que chega mais tarde tu já estás a dormir. Nesse dia ele não está contigo, apenas te vê na tua caminha, te dá um beijinho grande, te deseja um bom dia e mais tarde uma boa noite. Num desses dias custou-me vê-lo a olhar para ti pois vi tristeza no olhar, vi saudade, vi vontade de te acordar.
Ontem foi o dia de chegar às 22. Resolvi manter-te acordada para pelo menos lhe dares um beijinho e brincares um pouco.
Estavas no meu colo a beberes o leite e já com muito soninho.
O pai chega e tu ouves a porta da garagem a abrir. Imediatamente tiraste o biberon, olhaste para mim, fizeste o teu "Ó" de exclamação e disseste muito contente: "PAPÁ"... e saltaste do meu colo sempre a chamar papá, papá. Claro que ele também parecia uma seta a correr para ti. E o abraço que trocaram, os beijinhos que deram foram tão lindos, tão cheios de ternura.

terça-feira, novembro 07, 2006

Cumplicidades

A relação com os meus pais foi sempre bastante liberal. Desde cedo me deixaram sair, estipulando horários e com companhias da confiança deles. Essas companhias eram meus meus amigos mas também o eram dos meus pais.
Mas com a minha mãe foi sempre uma relação de amigas. Era ela que me comprava tabaco (apesar de nunca admitir que era para mim. Costumava dizer que eram de uma amiga que se tinha esquecido...), foi com ela que fui à médica para falarmos sobre a pílula, era ela que se oferecia para ir comigo à discoteca para ver "o que era aquilo" (não sempre, claro!).
Era com ela que falava sobre os meus namorados, apesar de por vezes não lhe ter dado ouvidos. Nunca me proibiu de sair mas sabia quem eram os meus amigos e controlava todos os nossos passos. Por vezes até demais.
A dada altura da minha vida (talvez na fase da adolescência, da parvalheira), cheguei a pensar que ela era demasiado possessiva e comecei a não partilhar tudo com ela. Continuavamos amigas mas com alguns segredos.
Agora tenho uma filha. E gostava de ser amiga para além de mãe.
Hoje, depois de a acordar, deitei-a na minha cama e dei-lhe o biberon para as mãos. Contrariamente aos outros dias e porque tinha tempo, deitei-me ao lado dela. Ela segurava o biberon mas foi tombando para o meu lado. Eu endireitei-a e segurei-o. Ela pegou na minha mão, colocou-a sobre a perna dela e ia-me fazendo miminhos, sempre a olhar para mim e a sorrir.
Naquele momento eu senti que estamos no bom caminho para sermos boas companheiras, boas amigas.

sexta-feira, novembro 03, 2006

No carro

Gosto muito das viagens de carro com a pequena Inês. Ela vai ali sossegada, a olhar para mim através do retrovisor, eu vou falando com ela, outras vezes canto (mal, eu sei mas é o que se arranja).
Ontem, já noite escura. Ela não me consegue ver. Eu estava calada. Apenas o som de alguma música que tocava no rádio. De repente ouço um "Mmmmãe", como que a certificar-se que eu estava lá. "Sim meu amor, a mamã está aqui".
Gostava de saber o que ela estava a pensar. Eu pensei que queria estar sempre ali, sempre ao lado dela.

quinta-feira, novembro 02, 2006

As últimas

"Inês, pisca os olhos"...
e ela olha para nós, fecha os dois olhos com muita força e volta a abri-los muito, fechando-os logo de seguida para voltar a abri-los fazendo umas caretas! E nós rimos! E ela ri-se! E nós rimos ainda mais! E pedimos outra vez. E ela repete!!! E ri-se...

"ha-me" (na linguagem da Inês dá-me)...
Pede a colher. Nós damos. E ela consegue levar tudo à boca sem deixar cair (umas migalhitas caem sempre, não é?). E nós batemos palmas. E ela ri-se e volta a levar a colher à boca com uma destreza fantástica. E nós babados a olhar para ela. Está grande a minha bébé.
Deve ter alguma tara com calçado. Tanto em relação ao dela como ao nosso. Tira-nos os chinelos, descalça as botas, calça os chinelos, tenta calçar-nos as botas dela, não consegue (...), tira os chinelos, vem colocá-los nos nossos pés, tenta calçar as botas, não consegue (...) - "mmmãe" (este M dito por ela é mesmo arrastado. Adoro quando ela me chama).

segunda-feira, outubro 30, 2006

18 MESES...

(este post deveria ter sido escrito ontem, mas não tive oportunidade. Vamos fazer de conta, pode ser? Também vale, pois vale?)
Já se passaram 18 meses desde que transformaste o meu mundo. Não apenas o meu. O nosso. Deixámos de ser um por cada um de nós, para passarmos a ser por e para ti.
Agora a vida tem outro significado. Agora vivemos para te ver feliz. O nosso objectivo passou a ser outro. Estamos cá para te ajudar e ensinar. Ajudar-te a crescer, ajudar-te a conquistar os teus sonhos, ajudar-te acima de tudo a ser feliz, a aprenderes com os teus erros; para te ensinar a levantar quando caíres, mas estar lá para te dar uma mão, para te ensinar que a vida também tem dias maus, mas estar lá para te limpar as lágrimas.
A verdade é que não há nada que eu queira mais do que a tua felicidade, o teu bem-estar. Comparativamente ao teu sorriso, nada tem valor.

E como todas as palavras que eu possa escrever sobre ti são poucas para descrever o que sinto, digo-te apenas que me fazes feliz. Que nestes últimos 18 meses (na realidade são 26...) me mostraste um sentimento tão profundo que eu julgava não poder existir, um amor tão grande que nunca mais acaba e que cresce de dia para dia.

Gosto muito de ti, minha princesa linda!
A Mãe

quinta-feira, outubro 26, 2006

1ª. BIRRA (INHA)

Ainda estou viva. Pouco mas estou.
Estas duas últimas semanas foram muito atribuladas. Em casa toda a gente doente, no trabalho imensas coisas para fazer. Está tudo encaminhado e vamos ver se acalma um pouco.
A Inês voltou a dar aqueles problemas típicos do Outono. Acumula tanta expectoração e num curto espaço de tempo que até parece impossível. Voltar a dar aquela porcaria de "bombinha", e só parar no Verão. Com esta última crise também veio uma laringite. Estúpida! Aparecer sem ser convidada. Mas já a mandamos embora. A única coisa que nos deixa descansados no meio disto tudo é que ela não faz febre, não desenvolve infecções, não perde o apetite nem a vontade de brincar. É um pequeno problema que só vai ser solucionado com o tempo. A coisa vai lá. Demora, mas vai. Nós cá estamos para lhe dar luta.
Ontem fomos à pediatra para vermos o ponto de situação, antecipando a consulta dos 18 meses. A piolha está óptima. Portou-se muito bem, mostrando apenas umas habilidades. Achamos que está ainda atrasada na fala, mas como entende e faz quase tudo que lhe pedimos, não há motivo para preocupações. No consultório ia buscar uns brinquedos e quando lhe dizia para o ir arrumar ela colocava-o na caixa. Palmas para ela!
Já no final da consulta descobriu na dita caixa dos brinquedos um boneco tipo Nenuco. Este boneco era preto, com uma cabeleira aos caracóis e já sem um olho. Lindo, portanto! Alucinou com o dito! E só queria aquele, e não o queria guardar, e apesar de lhe dizer e de tentar mostrar-lhe que ela também tinha e tal e coisa... ela não o largava.
Eu toda empenhada a tentar resolver a situação, a tentar deixar lá ficar o boneco, até porque não era nosso e as outras crianças também gostam dele (acho eu! ou será que a minha filha é diferente dos outros?? fica já a ideia que não é nada racista). E depois deste discurso todo ela começa a bater os pés e a fazer beicinho com os braços abertos e estendidos para o boneco, virada para mim quase a chorar mas resmungona.
Trouxemos o boneco contra minha vontade. Mas a médica não queria que ela chorasse, "leve lá o boneco e se se lembrar traga-o na próxima consulta. Não quero é que a Inês chore."
Venceu esta batalha, mas não gosto que pense que nos consegue levar, que fazendo choradinho nós acabamos por lhe dar tudo o que ela quer. Não gosto de birras. Azivinham-se tempos difíceis...
Não há cursos para aprender a lidar com esta nova situação, pois não??

terça-feira, outubro 24, 2006

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Novamente cara lavada.
Isto de andar a fazer experiências nem sempre traz bons resultados. Para já fica assim. Depois logo se vê.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Afinal

falei cedo demais...
Atrasou-se foi na publicação, mas a coisa estava lá.
Vou-me entreter mais um bocadinho.

...

Hoje que me deu vontade de arrumar a "loja", o estúpido do blogger passou-se.
Agora que eu até tinha mudado o fundo e feito umas coisas giras, o camelo do blogger não publicou as alterações.
Fico chateada, pois claro que fico chateada.

terça-feira, outubro 17, 2006

Não se passa nada

Esta última semana é que foi bastante complicada.
Para além das constipações que atacou toda a gente da casa, tem sido uma semana terrível no trabalho.
Melhores dias virão.
Espero em breve vir cá com mais calma...

quarta-feira, outubro 11, 2006

O meu marido

é uma pessoa fantástica. Mas para além disto é um marido e pai excepcional.
Quando o horário lhe permite, fica em casa com a Inês, faz-lhe a sopa, o nosso almoço ou jantar e se lhe sobrar tempo e apetecer dá um jeito à casa.
Hoje de manhã ficaram os dois.
A sopa é preparada cedinho não vá a catraia acordar e depois é um bico d' obra. O nosso almoço fica para mais tarde.
Hoje ficaram os dois.
Ela não queria estar sozinha, nem dormir, nem deixá-lo fazer nada. A sopa já estava tratada. O nosso almoço não.
Hoje ficaram os dois.
Quando cheguei a casa ele estava quase desesperado: porque ela não queria dormir, porque não me deixava fazer nada, porque era quase meio-dia e ainda estava a prepar as coisas, porque, porque, porque...
Hoje ficaram os dois.
No fim disto tudo conseguimos almoçar o rico manjar que ele preparou, a catraia só acordou às 13h30, ainda a tempo de lhe dar a sopa.
Vão haver outros dias como o de hoje, em que ela não vai querer colaborar com ele.
Mas é tão giro ver o desespero, o não saber o que fazer... e eu aqui a rir-me...

terça-feira, outubro 10, 2006

Descobertas

A nossa cozinha só tem armários baixos. Tu descobriste que é muito fácil abrir aquelas portinhas que até têm um puxador à tua medida.
Aproximas-te muito devagar, como quem não quer a coisa, a tua mão agarra o puxador, puxa para ti a porta, desvias-te, dando um passo atrás, para que ela não te toque, e empurras para que abra totalmente. Inicialmente só ias ao armário das bolachas. Abrias a porta e ficavas apenas a olhar para o que estava lá dentro. Agora consegues pegar nas bolachas que queres e já consegues abrir as caixas que escondem as melhores, as proibidas.
Agarras novamente a porta e empurras até fechar completamente. Sem dedos entalados. Com a mão aberta sobre a porta.
Mas para além daquela porta temos outras, muitas, tantas... Toca a descobrir o que lá têm dentro. Nada de especial, nada comestível (para além de umas massas cruas??). Toca a pegar de um lado para levar para outro.
Mas é muito arrumadinha. Pode tirar tudo para fora, coloca tudo no chão, mas depois volta a arrumar, mesmo que não seja no sítio certo.
O único problema é quando eu preciso de determinada coisa e tenho que andar à procura...

segunda-feira, outubro 09, 2006

Li hoje um texto fantástico num dos meus blogs preferidos, sobre a blogosfera. Não o vou linkar porque acho isso um abuso.
O texto apesar de bastante extenso, define o que este mundo é: um meio pouco correcto para se alcançar determinados fins, onde as pessoas querem entrar e fazer parte, onde pensam que podem mandar.
Quando iniciei o meu blog não sabia (e se calhar ainda não sei) a dimensão que isto pode ter. Tento ser selectiva com o que escrevo e com as fotos que coloco da minha filha. Marca de água não tem, nem qualquer tipo de protecção. E porquê? Tenho a certeza que se houver alguém que pretenda fazer alguma maldade nada os irá impedir, por isso, porquê maçar-me?
E quem nos vem cá ver, se for amigo é bem vindo e tenho todo o gosto em o receber e em ler qualquer comentário, se for algumas das bestas que andam por aí a querer cuscar, por mim podem ir dar uma voltinha ao cavalo, pois não lhe ligo nenhuma. O meu blog é feito por nós, minha família, e para quem o quiser e gostar de ler. Faço e escrevo o que bem entender, apesar de moderadamente.
Tenho alguns blogs que visito regularmente. Alguns até várias vezes ao dia. E gosto de os ler, gosto de ter notícias daquelas pessoas que não conheço e que muito dificilmente vou conhecer, mas sinto que faço parte daquelas famílias, com algumas identifico-me completamente. Quando algum desses blogs termina, fico triste. É aquele sentimento que nunca mais vou saber o que foi feito deles, se estão bem, o saber que acabou. E nesses momentos sinto que afinal eles eram meus amigos. Ou eu era amiga deles. Não pretendo saber o porquê de tal decisão, mas fica um sentimento de vazio. Mas o blog é de cada pessoa e não temos que dar satisfações a ninguém.
Mas a única coisa que me dá vontade de dar estalos, é quando as pessoas vão a blogs que terminaram porque sim, e quase que exigem uma desculpa, um porquê. Mas afinal quem se julgam? Devem pensar que são melhores ou mais importantes, ou mais amigos.
Quando terminar o meu vai ser porque acho melhor para a minha família. Quem não gostar que não coma.

terça-feira, outubro 03, 2006

Mudanças

O Outono veio para ficar.
Com a mudança de estação há que renovar o roupeiro. Não tanto o nosso que umas coisas passam de um ano para o outro, mas o da princesa.
No Sábado resolvemos ir procurar umas coisitas. Para ser mais específica, umas botas para a catraia. E encontramos. Umas muito giras, quase até ao joelho, tipo galochas.
Eu adorava andar de galochas, principalmente porque podia andar por cima dos charquinhos de água. Isso sim era fantástico.
(pequeno aparte e não tem nada a ver com o resto, mas apeteceu-me)
Não pretendo incutir nenhum gosto à minha filha, de a obrigar a fazer isto ou aquilo, mas posso sempre dar-lhe uma mãozinha para tentar fazer sempre o melhor.
Tento ser boa mãe e faço-o com a convicção que o estou a ser.
Quando falo com outras mães, gosto de saber como elas fazem isto ou aquilo. Não que pretenda imitá-las mas apenas para saber. Eu e o Jorge temos a nossa forma de pensar e tentamos educar a Inês o melhor que sabemos e podemos. Claro que há sempre uma alminha caridosa que tem montes de opiniões e ideias e que gosta de as partilhar, mas nem isso nos afecta. Fazemos o que nos dá na real gana, e mais nada.
Hoje calcei as botas à Inês. A imagem ficou-me e parece que ainda a estou a ver. Ainda estava com o pijama. As calças já um pouco apertadas, o rabo arrebitado, as pernocas gorditas. Éla toda contente a passarinhar. As botas por cima das calças a dar-lhe um aspecto "radical".
Eu sou muito feliz!

sexta-feira, setembro 29, 2006

17 MESITOS...


Hoje fazes 17 meses!
Que grande que estás.
Começas a deixar de ser a minha bébé para começares a ser a minha menina.
Em relação às novidades, todos os dias fazes uma coisa nova.
Detestas ter as mãos sujas. Ontem pintaste as pontas dos dedos. E quando as viste pretinhas sacudias as mãos com uma vontade louca só para aquele sujo sair. Depois de umas valentes sacudidelas sem êxito foste lambendo até ficarem limpinhas...
Tens um apetite avassalador. Comes de tudo, a qualquer hora. Gostas muito do teu leitinho e é a primeira coisa que pedes mal te levantas.
Para chegares a qualquer coisa que esteja mais alta pôes-te em biquinhos dos pés, e consegues.
As portas têm que estar sempre fechadas. Pelo menos tu não as deixas abertas. Quando vÊs uma porta / gaveta entreaberta vais logo fechá-la.
Quando fazes algum dói-dói mostras a toda a gente com uma cara de sofrimento que até mete dó.
Estás linda e és a minha princesa!

Acabei

de deixar a Inês na casa da minha mãe. A minha irmã, madrinha da princesa também lá estava.
A música que estava a dar na rádio era "Maria Albertina" dos Humanos.
Ficou toda a gente a dançar e a pular...

quarta-feira, setembro 27, 2006

Nas

primeiras consultas, a pediatra da minha filha disse-nos que a Inês era uma criança que necessitava muito de contacto humano. Ela só a tinha visto duas vezes...
Nós também achávamos isso, mas normalmente todos os bébés gostam de se sentirem acariciados e sempre com alguém para lhes fazer companhia. A Inês não era excepção.
Para adormecer, quando ainda dormia no berço, tinha que ser ao colo. Não gostava de baloiçar, nem de paninhos na cara ou bonecos; gostava de ter alguém ali, juntinho a ela. Quando passou para a caminha de solteiro, pensamos em começar a habituá-la a adormecer sozinha. Tarefa impossível. Tem que alguém deitar-se ao lado dela (agora está na fase de só querer a mãe e eu chateadíssima), mas como não bastasse isso, ela tem que estar a agarrar-me: ou me agarra a cara com as duas mãos, ou coloca uma mão sobre o meu braço e a outra na minha cara, ou ainda, coloca a cabeça na minha barriga e com uma mão tenta agarrar mais qualquer coisa do meu corpo.
Mas esta tendência para o contacto humano não se revela apenas ao adormecer. Quando está a brincar, fica entretida uns 10 ou 15 minutos, mas passado este tempo levanta-se e vem ter comigo ou com o pai, abraça-se a uma perna nossa, fazemos-lhe uma carícia, damos um beijinho, e ela volta para onde estava...
É uma criança como todas as outras. Gosta de se sentir amada, gosta que lhe dêem atenção, carinho, miminhos. E nós gostamos muito de lhe dar tudo isso. Há momentos que ela vem ter connosco de braços abertos para dar um "XI". Naquele momento recebo e dou tanto amor. Naquele momento nada mais existe.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Setembro

Adoro o Outono. Gosto das noites mais frescas, de calçar botas e vestir casacos. Gosto de estar em casa no quentinho e ouvir o vento e a chuva lá fora.
Mas gosto muito mais do mês que festeja a sua chegada.
Setembro tem um valor sentimental muito grande.
No dia 17 de 2004 soube que estava grávida. No dia 20 confirmei vendo-a pela primeira vez. Aquele coraçãozinho minúsculo a bater com tanta força. O dia que marcou o resto da minha vida.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Raio do vento

que acordou a minha menina a meio da noite... Deitei-me na caminha dela para ver se ela voltava a adormecer, mas o vento não parava de "assobiar". Quando finalmente adormeceu eram 6h da manhã!!
Voltei para a minha cama e não é que começa a chover torrencialmente?? Só me lembro de adormecer e o relógio tocar logo de seguida.

terça-feira, setembro 19, 2006

A minha filha é vaidosa ou será que tem algum problema sério com os espelhos?

A princesa da casa agora anda viciada em espelhos. Quem a quiser ver, é dirigir-se ao quarto dos pais, onde o espelho está na parede e onde ela se vê toda, e depara-se com uma passagem de "modelitos". Ela coloca-se em frente ao espelho, ela ri-se, ela abana o cú, ela abre imeenso os olhos fecha-os, volta a abrir, dá uns passinhos para trás, volta para a frente, dá um beijinho ao espelho e vira-lhe as costas.
De costas voltadas dá uns passitos e volta a olhar-se. Ri. Vira-se para a frente e fala. Para algum amigo/a imaginário.
Vai à casa de banho e pega nalgum boneco do banho.
Volta para o espelho. A lenga lenga é outra vez a mesma, mas desta vez com o boneco.
Se eu estiver no quarto, ela olha para mim através dele e faz-me caretas, ri-se, franze a testa (adoro quando ela faz isto)... uma série de façanhas. Sempre ao espelho. Ora deita-me um olhito e a proeza é para mim, ora volta a admirar-se.
O quarto dela não tem espelho. Depois deste lindo texto nem sei se vai ter. Doida como é, ainda se levanta a meio da noite para se poder pavonear...

segunda-feira, setembro 18, 2006

FOMOS!

Foi estranho, mas muito, muito bom!!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Estou aqui há uma data de tempo mas sem saber ainda o que hei-de escrever. Apenas me vem à cabeça uma jantarada que temos hoje para festejar um aniversário de uma amiga. O nosso primeiro jantar sem a princesa e apenas com os amigos.
Se por um lado estou super contente, pois vou curtir a noite até cair para o lado, vou estar apenas com pessoas da nossa idade, vamos poder falar de coisas banais, beber uns copos, curtir..., por outro fico a pensar (mas quem me manda?!), deixar a pequena, eu até sei que ela fica muito bem, já está habituada a ficar com os meus pais e irmã, mas será que vai haver um vazio? será que durante o jantar me vai dar a saudade??
mas que parvoíce a minha.

Sempre pensei e quis que a minha filha não fosse impedimento para nada, afinal a vida continua e os amigos são para manter, as saídas para serem feitas normalmente. E apesar da minha vida ter mudado, para melhor, claro, pretendo continuar a fazer as minhas coisas. E chamem-me o que quiserem, mas naquele momento quero abstrair-me de tudo. Eu vou saber que ela está bem, que deseja que os pais se divirtam e ponto final.

Hoje vamos jantar fora. Isso está decidido. E quero apenas divertir-me.

segunda-feira, setembro 11, 2006

UOOOLHA!!

A minha Inês está naquela fase que tenta imitar tudo e todos. Tudo o que consegue e também o que não consegue, o que já lhe valeu alguns tombos. Nada de grave.
No todos refiro-me ao que dizemos. Claro que metade (ou será todas?) das coisas que diz não se consegue descortinar.
Mas a catraia tem piada ao (tentar) dizer algumas palavras. Uma das que acho mais piada é "bolacha". Vamos ver se eu consigo explicar: ela coloca a língua de fora ao dizer o primeiro B, ao dizer o L e ao dizer o CH. As vogais não têm nada a ver com a realidade da palavra, mas vale pela piada.
Mas há uma que ela diz muito bem e para além de dizer obriga-nos a fazer o que ela quer. É "OLHA". Claro que, apesar de se entender muito bem, é dita de uma forma muito diferente: começa com um U, seguida de um OOO bastante prolongado, um LH com língua de fora e um A normal. Não tentem fazer isto em casa!!
Claro que depois da palavra dita, se por acaso não olharmos logo de seguida, ela agarra a nossa cara com as duas mãos e vira-a para o sítio / objecto alvo de tanto entusiamo.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Lembro-me tão bem daqueles momentos antes de deitar... onde eu diminuia a luz do quarto, pegava nela ao colo para lhe dar a maminha. Primeiro a esquerda que ela não gostava muito para logo de seguida lhe dar a direita, a preferida. Sempre na mesma posição, sempre virada para o mesmo lado, para, no caso de adormecer, dar mais jeito para deitar.
Ia cantarolando, sussurrava coisas bonitas, olhava para aqueles olhinhos pequeninos a olhar para mim e depois a quererem fechar, dava-lhe beijinhos. Muitos. Tantos!
Adormeceu... Deito-a devagarinho, com cuidado para não acordar daquele soninho lindo.
Tudo tão automático, tão rotineiro, porque sabe bem assim.
Com pena me despeço da amamentação. Porque ela já não quer. Prefere segurar no biberão, encostada a uma almofada a olhar para mim, a ver tudo o que faço, a rir-se...
Foi há tão pouco tempo...


Ao olhar para esta foto fico com a sensação que o tempo voa.

Dá-me uma saudade do sorriso desdentado!!

quarta-feira, setembro 06, 2006

Acompanho alguns blogs de mamãs babadas e por vezes vejo relatos dos piolhos que me levam a rir quase até às lágrimas com as peripécias deles.
Eu acho que nunca escrevi nada assim... Será que ela não faz esse tipo de disparates? Não terá saídas giras? Não!
E aquela vez que ela fez aquilo? Foi demais. E aquela coisa que ela costuma fazer com a boca? Tão gira!
Afinal ela faz e tem coisas engraçadas para contar, mas apesar de achar um piadão e de delirar naquele momento depois passa e até me esqueço de as contar. Mas não é só isso. Descrever as situações... não funciona. Contado não tem piada. Só visto.
Fica a promessa de contar uma diabrura ou gracinha dela.
Beijinhos,
Paula

terça-feira, setembro 05, 2006

Nós por cá

É verdade que o nosso regresso foi no dia 26 de Agosto mas o corre corre habitual depois das férias não deixou tempo livre para escrever umas linhas a assinalar o nosso regresso...
foram três semanas... plenas, cheias... a abarrotar...

Cheias de momentos bons, de momentos a 3 como não tinhamos há algum tempo, cheias de novas descobertas por parte da princesa, cheias de idas à praia, de mergulhos na piscina, de mar, de areia, de passeios..., enfim "enchemos a barriga" e aquecemos os corações que andavam a precisar disto mesmo....

mas também cheias de roupa suja, sacos para fazer e desfazer, areias para limpar, muitas fraldas para mudar, banhos para dar (e até achou piada ao chuveiro), birrinhas para adormecer (brincadeira é muito mais fixe)...
O nosso quarto era no 5º. andar e tinha como paisagem de fundo o MAR. Ao acordar abria as portadas e a catraia delirava logo. Ao deitar, em vez de dormir apontava para a janela. Porquê dormir se lá fora temos coisas muito mais interessantes e lindas para fazer?!!
Ela continuou a fazer as sestas como habitualmente (das 11 às 13H e das 15 às 17H) e comeu sempre muito bem à excepção de uma vez ou outra que a ementa não lhe agradou (ela até é bom garfo mas há que ter calma).
Fartou-se de "comer" areia, de beber água salgada (o raio da rapariga adora mar mas "olha para baixo" para ver a água. As ondas costumavam rebentar em cheio na cara dela. Mais uma golada!!)
Arranjou bastantes amigos até porque andava sempre de taxa arreganhada e apontava (dedito espetadissímo) a toda a gente que lhe dava um sorrisinho. Depois desta apontadela, rendiam-se ao encantos da pequena. Os funcionários do hotel quando a viam, dizia: a chica mais guapa de Portugal!!
O único senão destas férias maravilhosas foi a barrigada de mimo com que ela ficou. 24 horas por dia apenas com os papás é muita mimalhice. Agora que já entramos na rotina custa muito mais ter que a deixar. Com o tempo a coisa vai lá, mas custa.

Conclusão: viemos cansados fisicamente, mas descansados mentalmente!

terça-feira, agosto 29, 2006

domingo, agosto 27, 2006

sábado, agosto 19, 2006

De partida

Mais logo, por volta das 23 horas, rumamos para outras terras.
À medida que a hora se aproxima também vão chegando alguns receios. Será que a pequena vai gostar, será que não falta nada, será que a viagem vai correr bem????. Claro que não podemos pensar em coisas más. É apenas aquele friozinho na barriga. Afinal é a primeira vez que vamos para "tão longe" com ela.
Para a semana já conto como correu. E vai correr bem!
Até lá: HASTA LA VISTA, BABY!!

quarta-feira, agosto 16, 2006

sexta-feira, agosto 11, 2006

Férias

E cá estou eu no último, no derradeiro dia de trabalho.
Este dia parece-me mais bonito, com um céu fantástico, um calorzinho bom. Mas mesmo que estivesse a chover, a mim ia-me parecer um dia lindo.
Porque finalmente entrei de férias.
Sol, mar, calor aqui vou eu!

quarta-feira, agosto 09, 2006

Estou

no escritório que fica na parte de baixo da casa. O Jorge ficou lá em cima a tentar adormecer a piolha.
Ela já chorou, brincou, voltou a chorar... eu só pensava que o Jorge ia aparecer a qualquer minuto, quase desesperado porque a rapariga não queria dormir. Isso não aconteceu.
Agora a casa está em silêncio (isto após 1 hora da minha descida).
Quer-me parecer que pai e filha estão juntos e ambos a dormir.
Até amanhã!

Hoje

houve ida à praia com toda a família, menos com a mãe. É com grande alegria que coloco as lindas fotos que tiraram à pequena, mas com alguma tristeza pois também gostava de ter ido. Na próxima semana vai haver a desforra do tempo perdido...

Nas fotos estão: o pai, a madrinha, a avó e o avô (meus pais) e o padrinho.

Ao final da tarde, quando a reencontrei, ela estava feliz. Eu também fiquei.

 Posted by Picasa

segunda-feira, agosto 07, 2006

PRÉ-FÉRIAS

Apesar de ainda estar a trabalhar (e felizmente esta ser a última semana), o meu estado de espírito já está a meio gâs. Já está de férias, já está fechado... Já estou off.
Só me apetece fazer planos, listas, malas. Só penso em sol, praia, mar...
Ai que nunca mais chega a Sexta-feira...

quinta-feira, agosto 03, 2006

E depois

de uma ida ao "monte" para apanhar amoras, o resultado foi este:
Ainda por cima colhidas por nós!! Hum... Sim, eram óptimas.

terça-feira, agosto 01, 2006

Hoje

pela primeira vez a minha princesa disse MAMÃ mas sabendo exactamente o que estava a dizer e quem queria chamar.
Ela já diz meias palavras, e já diz papá, vóvó, pópó, bébé muito bem e sabe o que está a dizer.
O mamã saía tipo ma-ma-ma. Sem nexo. Par mim - sem piada. Quando o pai lhe dizia para chamar a mãe ela chamava - ó páaaaa!!
Hoje, estávamos à mesa para almoçar e ela tinha uma coisa no dedo e virou-se para mim e disse: MAMÃ, mostrando-me o dedo. Eu dei pulos, dei-lhe beijos, fiz uma careta ao Jorge de felicidade. Foi muito bom. É daqueles momentos que não tem explicação, que aos olhos de outras pessoas parecem momentos banais, mas aos olhos de uma mãe / pai são muito importantes e cheios de mistério.
Eu gostei muito.
Depois continuou a dizer mas já não era dirigido a mim. Esta rapariga tem mesmo piada e é do contra. Pelo menos deu-me uns minutos de alegria.

segunda-feira, julho 31, 2006

O banho

Sempre dissemos que ia haver determinados momentos que iam ser só nossos.
Um deles é o banho da Inês. É uma coisa só nossa. Um momento em que pai, mãe e filha estão juntos e partilham aquele bocadinho que consideramos tão especial.
E podemos dizer orgulhosos e com satisfação que passados 15 meses do nascimento da piolha continuamos a fazê-lo em conjunto. Só os 3. Claro que por vezes temos a família a ver e a querer mexer... Deixamos dar uma esfregadela, mas só isso.
Em conversa digo ao Jorge que agora já não dá tanto jeito, porque há sempre coisas a fazer, enquanto um dá o banho o outro prepara o jantar. Não! Se não jantarmos cedo jantamos tarde. Enquanto pudermos, vamos ser os 3.
Só e apenas.

segunda-feira, julho 24, 2006

Alegrias da Maternidade

  • Encontrar grãos de arroz por toda a casa...
  • O espelho da casa de banho ter sempre as marcas de uns deditos pequenos (adoro esta).
  • Ter carro de família (como disse um amigo): cheio de migalhas, os brinquedos espalhados, roupa dela...

quarta-feira, julho 19, 2006

É bom, bom

  • quando nos dá abraços em que os seus bracinhos apertam muito, muito o nosso pescoço.
  • quando acorda e, ainda na preguiça, deito-me na caminha dela e ela começa-se a mexer, põe-se de bruços, enrosca-se, os nossos olhos a rirem, juntinhos. Depois vem o abraço que mencionei. Não há melhor despertar.

terça-feira, julho 18, 2006

Afinal

consegui arranjar tempo e descarreguei as fotos. Portanto aqui vai:








Já me perguntaram porque é que eu nunca coloco fotos do Jorge. A resposta é que alguém tem que ser o fotógrafo... desta vez eu também assumi esse papel e tirei umas fotos aos meus amores. Para ficar registado a primeira ida da Inês à praia.
E para que não restem dúvidas olhem só para esta carinha de felicidade.

A praia

E depois da tempestade vem a bonança. Ou será ao contrário??
O nosso fim de semana foi óptimo. Uma estreia. No Sábado decidimos ir à praia. Esperamos pelo final da tarde que já não estava tanto calor.
Um pequeno aparte: estranhei o facto de aquela hora (eram apenas 17h15) as pessoas estarem a ir embora. Por estranho que pareça arranjamos estacionamento à sombra e em frente à praia. Será que anda tudo doido??
Retomando, estava um vento agradável e um calorzinho bom sem ser maçador. Ao chegar à areia pousei a Inês. Ela ao princípio estranhou. Olhou para a areia e depois olhou para mim e riu-se. Depois do primeiro impacto positivo, viu o mar, a água, o shap shap. Esticou aquele dedito ao máximo e fez o "Ó" (que está aqui na foto ao lado). Apressou o passo para lá chegar. As ondas vinham e ela corria para elas. Quando elas iam ela voltava a correr para as apanhar. Foi lindo. Ela adorou. Nós estavamos super babados a admirar a nossa menina. Ao vir embora ia-se rindo para toda a gente.
Por acaso ninguém tem uma baba que me empreste, não??
As fotos virão mais tarde (a falta de tempo aplica-se a tudo).

O

tempo para vir cá escrever o que quer que seja é pouco. Tem sido um turbilhão de emoções mas sem vontade / tempo para as escrever.
Há coisas que eu não consigo deixar aqui. Admiro as pessoas que relatam todo o tipo de acontecimentos. Não gosto disso, pelo menos na parte dos menos bons. Talvez porque não pretendo que me passem a mão na cabeça e digam para deixar lá, para esquecer... Não gosto disso, e pronto.
Talvez mais logo deixe cá o relato do nosso fim de semana...

quarta-feira, julho 12, 2006

Quando o calor aperta...

vamos a banhos

Solução

Uma querida e grande amiga já resolveu a questão dos sapatos.
Ela tem uma sapataria e conseguiu arranjar (só tinha mesmo aquele par, nº. 19) uns sapatitos todos janotas, branquinhos e muito lindos para a minha goducha.
A Inês gostou e eu também.
Obrigado Amiga!

terça-feira, julho 11, 2006

Ando desesperada

à procura de sapatos para a minha pequena.
É que ela tem um pé muito gordo e com os "bonitinhos" aquela chichinha fica toda de fora e pode magoar, os restantes não tão bonitinhos ou estão esgotados naquele número ou a cor não é a minha preferida.
O número dela é o 18. Mas não lhe entram. Aquele peitinho do pé é muito cheio. Portanto toca a experimentar o 19.
Claro que estes serve e assim a mãe já não precisa de levar o saco dela que ela leva o lanche no sapato. Ficam-lhe
enormes mas é a única solução. Mas aqui também temos o problema de já estarem esgotados...
Ai a minha vida...
Soluções precisam-se.

E aos (quase) 15 meses

a minha filhota gatinhou pela primeira vez!! Não foi arrastar-se que isso já fazia. Foi mesmo gatinhar.
Força filhota. Estou contigo!!

sexta-feira, julho 07, 2006

Remorsos

Ontem impacientei-me contigo. Estava a tentar adormecer-te e tu não paravas um segundo. Ora te viravas para mim a tentar espetar o dedo no meu olho, ora te viravas para o outro lado a tentar chegar à rede (protecção), ora tentavas subir as almofadas para chegar ao topo da cama para chegar ao quadro da boneca...
Não sei o que me deu. Estava cansada, ainda tinha coisas para fazer e já não eram horas decentes para brincar. Não gritei, mas fui brusca. Estavas a tentar subir e eu agarrei-te e: "Anda lá, Inês, tá quieta que eu já me estou a chatear!!!" Paraste imediatamente, olhaste para mim e fizeste um beicinho. Depois desataste a chorar.
Fiquei logo arrependida. Fiquei a pensar que já não gostavas de mim, que não te devia ter feito aquilo, que se calhar até te tinha magoado... De manhã ao acordar-te deste-me o sorriso mais lindo do mundo!
Ai ai... o que nos vale a nós, pais, é que vocês não sabem o que é guardar ressentimentos.
Bem podíamos aprender um pouco convosco.

quinta-feira, julho 06, 2006

Lá em casa

temos um espacito para ela brincar nos fundos (eu ia dizer garagem mas o maridão não gosta do termo). É lá que temos o escritório e a "minha" zona para passar a ferro.
Foi um espaço improvisado com 2 edredons e bastantes almofadas. É fofinho e seguro.
Ali ela está entretida com as bonecadas, legos, revistas, e um sem número de coisitas.
Um dos brinquedos preferidos é / foi um pacote de bolachas (daqueles pequenos que costumam ter 3 ou 4). Tentava abrir o dito, trincava, puxava, calcava (?) mas sem sucesso. Até um dia, claro. Depois de tanto apertão e tanta ferradela o plástico cedeu e o que antigamente era bolachas passou a ser migalhas.
Pois agora é que a festa começou! Ela, inteligente como é, se já gostava de ir para o tapetão agora só quer lá estar. E é deveras engraçado vê-la tentar penicar o resto das migalhas que sobreviveram aos primeiros ataques esfomeados. Ela fica muito atenta a tentar descobrir onde elas andam e com os deditos tipo pinças tenta agarrar as ditas. Mas elas são tão pequeninas, que ela fica ali tempo infinito até conseguir. Quando não consegue resmunga e parte para outra.
Eu parto-me a rir com ela.

quarta-feira, julho 05, 2006

Com

esta maluqueira pelo futebol e como ela assiste sempre a todos os jogos de Portugal com a mamã e o papá (excepto o que deu às 14h que assistiu com o avô), sempre que gritamos VIVA PORTUGAL, o piolho levanta logo as mãos no ar, tipo onda gigante. No final bate muitas palminhas.
Claro que ver o jogo com ela em sossego é mentira. Ela não pára um segundo. Por vezes cansa-se e sento-a no meu colo, ambas a olharmos para a televisão. Quando a câmara "foca" um jogador ela aponta para o rapaz (o dedito esticadíssimo) e olha para mim a rir-se. Aquele riso maroto... acham que me deva preocupar?? Ela ainda é muito nova.
Mas até tem bom gosto.
E já agora, porque acho que ainda ninguém disse isto, boa sorte para o jogo.
P.S.: (Portugal / França - meias finais - Mundial 2006) - Para ficar registado

A minha

rapariga ADORA, DELIRA com legumes cozidos (cenoura, ervilha, vagem...). Então vagem cozida é melhor esconder porque senão ela devora tudo.
Achei que devia registar este acontecimento porque acho uma raridade. Pelo menos as crianças que eu conheço detestam e pelo que algumas mães dizem, isto não é normal (e alguma vez eu disse que a rapariga era normal?!!).
Mas acho piada e fico feliz. Só espero que continue a gostar...

terça-feira, julho 04, 2006

Hoje

pela primeira vez estou a escrever a partir de casa. Por isso não estranhem quando virem as horas. É mesmo verdade.
E estou descansada. O piolhito já tomou a sua banhoca, já comeu a sopa toda e "penicou" umas ervilhitas e uns grãos de arroz, e agora está a dormir. E querem saber o melhor disto tudo? É que eu tenho que a acordar por volta das 8h15. O meu piolho dorme toda a noite e dá-nos umas noites muito descansadas.
Tenham uma boa noite.

segunda-feira, julho 03, 2006

Quero

agradecer ao amabilíssmo "anónimo" que fez um elogio à minha casa na passada Sexta-feira.
Caso pretenda o número de telefone do arquitecto e do construtor, estarei disponível para fornecer.
O meu contacto está mesmo aqui ao lado.
Mas sabe uma coisita, a inveja é uma coisa muito feia. Muito mesmo. E quer um conselho de amiga: se retirar essa máscara talvez tenha mais sorte. Gosto de pessoas sinceras, que não necessitam de se esconder para dizer o que sentem.

sexta-feira, junho 30, 2006

Uma pessoa

amiga perguntou-me como era estar casada. Se era bom, o que eu mais gostava no casamento.
Eu comecei por dizer-lhe que adorava os nossos jantares (agora a 3), acordar abraçadinha a ele, aqueles minutos antes de adormecer em que falamos de tudo, o chegar a casa e ele vir a correr ao nosso encontro, a pergunta ao final da tarde de como correu o dia, que afinal eu SIMPLESMENTE ADORO estar casada. E estou casada com um homem fantástico que eu AMO.
Quando me perguntou qual era a parte má, eu disse apenas uma coisita. Pequena, sem importância. E pensei mais um bocadinho e não me lembrei de mais nenhuma. A coisa má é quando eu chego a casa tarde e ainda tenho o jantar para fazer. Naqueles dias maus penso que gostava que ele o fizesse. Mas isto já é pancada minha, acho!
Bom fim de semana e VIVA PORTUGAL

Se há coisa

que deteste é pessoas mal agradecidas.
Considero-me uma pessoa bastante dedicada, quase perfeccionista. Com tudo. No trabalho, em casa, com a família, comigo. Tudo a que me comprometo fazer entrego-me de corpo e alma e dedico-me completamente. Não que o faça desta forma para no fim receber elogios. Não é isso que pretendo. É a minha maneira de ser.
Gosto muito de ajudar os meus amigos mas também gosto que me ajudem. Mas é raro pedir essa ajuda. Eu mostro quendo estou atrapalhada com alguma coisa, e ao mostrar pretendo que se ofereçam para dar uma mãozinha. O problema é que essa mãozinha voluntária aparece poucas vezes. Mas eu sou insistente e acredito na bondade das pessoas (sou crente, é verdade!).
Por vezes acabo por sair prejudicada.
Mas um OBRIGADA de vez em quando sabe bem. E eu também gosto de me sentir reconhecida pelo que faço.
(neste post eu devo parecer uma "morcona". Não o sou. Gosto de dar e mesmo quando não recebo volto a dar. Dou sempre uma 2ª. oportunidade. Mas também não passa daqui).
P.S.: Isto foi apenas um desabafo.

terça-feira, junho 27, 2006

A Avó

Houve tempos em que discutíamos bastante. Temos um temperamento muito parecido e chocávamos um pouco. Critico-lhe algumas atitudes, algumas opções mas continua a ser a pessoa a quem conto tudo.
Como avó é realmente fantástica - devia fazer disso profissão. A Inês ADORA-A e, para além do Jorge, é a única pessoa a quem confio a 100% para a deixar.
Ela arranja sempre disponibilidade para vê-la, para lhe fazer a sopinha, para ficar com ela quando nós precisamos (e mesmo quando não precisamos).
Dança, canta, grita, e tem imensa energia. Passa o dia atrás dela com medo que ela caia. Chega ao final do dia com dores nas costas (ela até o admite mas no dia seguinte volta ao mesmo).
Sei que às vezes me passo um bocadinho com certas atitudes. Mas também SEI que a insistência dela é para o bem. Não sabe onde e quando deve parar mas eu SEI que não o faz propositadamente. AMA a Inês acima de qualquer coisa e tenta-a proteger ao máximo. Ingora-me e faz de mim uma "neca". Dá-me conselhos banais, aos quais só me dá para rir. Quer dizer, nem sempre. Digo-lhe apenas que eu não lhe dou aqueles conselhos porque confio nela e que ela também devia confiar mais em mim.
Agora para além de ser filha também sou mãe. Vou tentar compreendê-la melhor e tentar ter calma em todas as situações. Não é fácil mas não custa tentar.
Um beijo para ti MÃE

segunda-feira, junho 26, 2006

Em relação

ao post de sexta-feira, aquela súbita vontade começou a desvanecer-se. Às vezes de cabeça quente dizemos e fazemos determinadas coisas que depois de pensadas até as consideramos um bocadinho tolas.
Ainda anda aqui a moer mas vai lá, devagarinho, mas vai.
Ainda é muito cedo.
Ainda sou muito protectora em relação a ela, e desconfio da eficácia das outras pessoas (todas excepto o Jorge e a minha mãe) para tomar conta dela e custa-me imenso a despedida.
Raramente a deixo com outras pessoas.
Fico tristíssima quando ela chora e eu não consigo fazer nada.
Não gosto que outra pessoa que não eu ou o Jorge faça determinadas coisas que considero NOSSAS.
Sou super-protectora e por vezes um bocadinho obsessiva.
Sempre o soube que o estava a ser e agora também. Não me martirizo com isso. Porque EU estou a aprender a ser mãe.
Da única maneira possível: sendo-o.

sexta-feira, junho 23, 2006

HOJE

acordei com vontade de ter outro filho!
Assim mesmo. Sem explicação.

Da Inês, engravidei em Agosto.

Não pensem que estamos a planear nada nem a "treinar". Acho que esta vontade súbita é só minha.

Mas que gostava, ai gostava muito
!

quarta-feira, junho 21, 2006

Sobre a Amamentação

Muito se tem falado sobre este assunto.
É um tema que me diz muito, pois ainda o estou a praticar. A Inês ainda mama, pelo menos 1 vez ao dia. Geralmente à noite que é quando tenho mais tempo disponível, pois isto de dar de mamar a correr é muito complicado.
Já tive momento de quase desistir, quando a pequena me começou a "morder". Muito! Um dia antes de deitar tirei a maminha e ela - pumba - uma ferradela. E o pior é que o diabrete ainda se ri depois da asneira que fez.
Nesse dia decidi (ainda que tenha sido por pouco tempo, momentâneo mesmo) deixar de lhe dar a maminha. Afinal ela estava quase a fazer 1 aninho!
No dia seguinte rumamos a uma farmácia e compramos leitinho sem ser da mamã. Preparamos o biberon mas ela não o quis. Talvez não tenha fome - concluimos. Tentamos a maminha mas aquela cara de malandra já com o dente preparado... não me pareceu boa ideia. Levei outra ferradela. Acabou por adormecer sem o leitinho.
Ao acordar voltei a tentar dar-lhe a maminha. Ela mamou. E eu, ao olhar para aquele sorrisinho lindo, aqueles olhinhos postos em mim, só me conseguia sentir FELIZ. Nestes minutos estamos juntinhas, a trocar miminhos, beijinhos, carícias. São minutos só nossos, em que mãe e filha se fundem numa só.
Mesmo assim resolvemos "reduzir" e a Inês apenas mama 1 vez por dia. É um consolo, uma satisfação. Vício da mama? Nada disso! É uma vontade, um querer saudável. É uma felicidade ver aquela carinha!.
Enquanto essa felicidade durar e enquanto a mamã tiver leitinho, ela está sempre pronta.
Para ti, minha filha.

segunda-feira, junho 19, 2006

TEMPESTADE

Temos tido uns dias muito tempestuosos.
Andou uma virose lá por casa que nos atingiu a todos. Gastroentrite... Primeiro foi a Inês, depois foi a minha mãe, depois eu, depois o pai, depois a minha irmã. Varreu-nos a todos!
Como se não bastasse esta dose, hoje eu e a Inês acordamos com uma constipação daquelas. Eu ontem já estava um pouco "fanhosa" e fui piorando. Tentei não me aproximar muito da pequena, mas parece que adivinha: só me queria junto dela, ora a dar a sopa, ora a adormecer. Tive que fugir, apesar do chorito dela. Mas parece que não valeu de nada andar fugida. Hoje acordou cheia de ranho e com bastante tosse. E eu também.
Começamos mal esta semana. Vamos ver se melhora. Já estamos a fazer por isso...
Beijinhos e boa semana para todos

quarta-feira, junho 14, 2006

do que a miúda gosta mesmo

é

... de dançar. Qualquer som a faz mexer as pernas o tronco, o rabo, as mãos, os pés. Qualquer som serve. Até a simples leitura de uma historinha. Abana-se logo toda;
... da carteira da mãe, de onde pode retirar os cartões e as moedas para brincar;
... de fruta. Muita e fresquinha;
... de beber o leite no colo da mãe, na mesma posição em que mamava;
... de adormecer no colo da mãe ou do pai;
... das brincadeiras do pai;
... de passear com um saco às costas;
... dos avós e dos padrinhos;
... de comer bananas, mas tem de ser ela a agarrar;
... de água. Muita. Para beber e para brincar;
... de espalhar os brinquedos pela casa;
... de folhear os livros, tentando dar umas trincas;
... de estar onde nós estamos;
... de fugir de nós a brincar;
... da chucha;
... de andar de um lado para o outro a passear;
... de colo quando lhe apetece;
... de estar ao pé de outras crianças.
e nós de a ver fazer tudo isto.

segunda-feira, junho 12, 2006

A banhos...

na piscina!
Ontem a Inês teve a primeira aula de natação!!
Quando entramos com ela na piscina ela não achou muita piada. Não tinha pé, como habitualmente. Mas aquilo passou rápido. Começou logo a chapinhar e a bater com os pézitos. Andamos com ela de um lado para o outro e quando parávamos ela fazia logo queixa. Queria era movimento.
No final eu estava com receio de lhe dar banho de chuveiro porque já tinhamos experimentado e ela não gostou. E não é que a rapariga "curtiu" a banhoca?!O chuveiro estava no mínimo e eu ia-a molhando devagar. Ela só se ria. Devia fazer cócegas...
O resultado final foi duas banhocas à maneira e os pais babados e super felizes. A Inês acho que também ficou feliz.
É para continuar.

terça-feira, junho 06, 2006

RETRATO


Costumam dizer que a minha filha é cara chapada do pai. Hoje resolvi fazer-lhe um retrato. Claro que é visto com os meus olhos. Há sempre uma tendência em...

Por isso vejamos:

CARA bolachuda (sai à mãe).

BOCA pequena onde cabem quantidades de comida inimagináveis com os dentes ligeiramente tortos e separados (sai ao pai).

LÁBIOS perfeitos, bem delineados (sai à mãe??).

NARIZ pequeno (igual ao meu).

CABELO muito escuro e completamente liso e escorrido (igual ao meu).

ORELHAS pequenas (ambos temos).

E os OLHOS... grandes, pretos, com pestanas enormes e extremamente vivos, muito brilhantes (iguais aos meus).

O TAMANHO, é pequenita (não muito) (sai à mãe) e elegante (sai ao pai).

É assim a minha princesa vista por mim. LINDA!

Dizem que é igualzinha ao papá... depois de analisar o que escrevi… tem mais parecenças comigo.

MÃE – 6 parecenças
PAI – 2 parecenças
Eu saio a ganhar.

Digam a vossa justiça.

sexta-feira, junho 02, 2006

SINALEIRA

Cá está a "sempre em pé". Ainda é um pouco medricas mas já se aventura sozinha. Quando pode lá deita uma mão para se agarrar. Até agora não há registo de quedas. Reparem só no dedito apontado e naquele ar de malandra. E não engana - ela é realmente malandreca.

quinta-feira, junho 01, 2006

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

E como não podia deixar de ser, tenho que assinalar o Dia da Criança. O primeiro vivido pela Inês.
Desejo a todas as crianças, os seres mais maravilhosos deste mundo, um dia muito feliz e que todas passem a ser respeitadas e amadas pelos adultos.
Que em todo o mundo se comecem a cumprir os DIREITOS DAS CRIANÇAS.... Os DIREITOS que deviam ser respeitados, não só hoje mas 365 dias por ano!
E para que NUNCA se esqueçam deles aqui vai:
Princípio 1.º
A criança gozará dos direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças sem discriminação alguma, independentemente de qualquer consideração de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou outra da criança, ou da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação.
Princípio 2.º
A criança gozará de uma protecção especial e beneficiará de oportunidades e serviços dispensados pela lei e outros meios, para que possa desenvolver-se física, intelectual, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.
Princípio 3.º
A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade.
Princípio 4.º
A criança deve beneficiar da segurança social. Tem direito a crescer e a desenvolver-se com boa saúde; para este fim, deverão proporcionar-se quer à criança quer à sua mãe cuidados especiais, designadamente, tratamento pré e pós-natal. A criança tem direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos.
Princípio 5.º
A criança mental e físicamente deficiente ou que sofra de alguma diminuição social, deve beneficiar de tratamento, da educação e dos cuidados especiais requeridos pela sua particular condição.
Princípio 6.º
A criança precisa de amor e compreensão para o pleno e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade. Na medida do possível, deverá crescer com os cuidados e sob a responsabilidade dos seus pais e, em qualquer caso, num ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo em circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não deve ser separada da sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas têm o dever de cuidar especialmente das crianças sem família e das que careçam de meios de subsistência. Para a manutenção dos filhos de famílias numerosas é conveniente a atribuição de subsídios estatais ou outra assistência.
Princípio 7.º
A criança tem direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade.O interesse superior da criança deve ser o princípio directivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais.A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a actividades recreativas, que devem ser orientados para os mesmos objectivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão esforçar-se por promover o gozo destes direitos.
Princípio 8.º
A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de protecção e socorro.
Princípio 9.º
A criança deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objecto de qualquer tipo de tráfico. A criança não deverá ser admitida ao emprego antes de uma idade mínima adequada, e em caso algum será permitido que se dedique a uma ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde e impedir o seu desenvolvimento físico, mental e moral.
Princípio 10.º
A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universal, e com plena consciência de que deve devotar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes.
Informação retirada de
http://www.gddc.pt