quinta-feira, julho 31, 2008

Há dias bons

Hoje começam oficialmente as minhas férias. Durante este mês andei na minha nova ocupação / trabalho / passar tempo (não sei bem o que lhe chamar...). Terminei hoje para recomeçar em Setembro. Ando contente.

O puto já fez 3 meses (há tanto tempo. Desnaturada). Foi no dia 16 e recordo esse dia como o dia da primeira gargalhada. Daquele riso a dobrar. Porque lhe fiz "brrrrr" na barriga. E ele gostou. Depois disso já o fez imensas vezes.
Hoje, enquanto a irmã fazia palhaçadas com as toalhitas dele, ele estava no meu colo de barriga para baixo. Inicialmente pensei que ele estava a tossir. Mas ela disse-me que era ele a rir-se. Levantei-o e disse-lhe para ela repetir a macacada. Constava em levantar as toalhitas e cantar não sei o quê com os braços no ar. Ele alagou-se novamente, e mais uma e mais outra vez. Assim, do nada.

Não gostei foi da pergunta que ela me fez depois, mais tarde. Se íamos morrer todos. Se a avó e ela. Estas perguntas não são numa idade mais avançada? Considerando que não houve mortes na família ou recentes, não consegui entender. Mas não gostei. Tenho que me preparar para as questões difíceis.

Na segunda feira, fomos, eu, ela e a madrinha (minha irmã) à futura escolinha dela. Conhecer a educadora. Gostei dela. Ficou combinado a Inês começar no dia 17 de Setembro às 9 horas. Na salinha, agarrou-se aos puzzles e a um quadro magnético e quis ficar um bocadinho. Mas eu não podia sair dali e estava constantemente a olhar para mim ou a chamar-me. Ficamos um pouco e espero que a adaptação corra bem. Pela pequena amostra, acho que sim.

segunda-feira, julho 14, 2008

É impressionante

como a nossa vida pode mudar com pequenas coisas. Ou de um momento para outro.
Mudou quando tivemos a nossa filha. Mudámos como casal para passar a sermos pais. Deixamos de ser 2 para passar a sermos 3.
E eu gosto dessas mudanças, desse aumentar das responsabilidades, de ter mais trabalho e ter que me dividir por mais pessoas.
E logo após o nascimento delA eu soube que queria ter outrA. E pensei sempre em ter uma menina. Outra. Para aproveitar as roupitas, para serem cúmplices um dia mais tarde, para serem as melhores amigas, para sairem comigo.
Mas calhou-me um rapaz. (outro...). E tudo mudou. Deixei de pensar em como seria ter outra menina para passar a pensar que não conseguia ver-me sem ele.

Há uns meses tive péssimas notícias em relação ao meu actual trabalho. Estas notícias levam-nos a pensar e repensar muitas atitudes. Não sabia o que iria passar-se após as férias. Nem andava para me chatear com isso.
Há umas semanas e por casualidade, tive boas notícias que podem mudar um pouco a minha vida. Não posso falar para já no que vai acontecer, mas queria partilhar um momento bom.

E sim, Estrelinha, está tudo óptimo. Estamos todos. Só tenho pena de não te poder espreitar. Um beijo grande e muitos para os teus meninos.


quarta-feira, julho 02, 2008

Eu tenho

uns filhos que são uns anjos. É que só pode.
E penso muitas vezes que, se a vida nem sempre corre como eu gostaria que corresse, se surgem alguns problemas difíceis de resolver, a coisa é compensada com filhos maravilhosos.
O mais pequeno, mesmo com fome, quase não chora. Faz uns barulhinhos, um pedinchar. Durante o dia continua a fazer intervalos de 3 horas, mas durante a noite... bem, é impressionante. Como é que um ser tão pequeno sabe que são horas de dormir? Geralmente por volta das 21 começa a ficar mais resmungão. É nesta hora que se ouve o choro dele. Não desesperante, mas sonoro. Mal o deitamos no muda, a cara ri-se. Metido na água é uma alegria. Já se mexe imenso e já consegue levantar o rabo fazendo força nas pernas. Mas é todo sorrisos. Gosta do pós banho. Dos cremes cheirosos, das massagens. Não gosta do vestir. No final, hora do leitinho. Mama até não poder mais. Deito-o na caminha dele, dou-lhe a chupeta, coloco-lhe um boneco felpudo junto à cara e lá fica. E isto até às 6 ou 7 da manhã. Por vezes nem acredito. Até olho o relógio 2 vezes.

A mana continua a melhor amiga. Adora mexer-lhe na pilinha e nos tomatinhos... Tento que não o faça muitas vezes mas como me vê a limpá-lo também quer fazer o mesmo. Ajuda imenso, gosta de escolher a roupa dele. Está sempre a dar-lhe beijos e é por ele que pergunta mal acorda. Quando vê alguém novo mostra logo o "meu mano". Chama-o de príncipe. E de filho. E diz que ela e ele são os nossos amores. Não se deita sem o beijar.

Melhor do que ter um filho é ter dois (ou 3...).