segunda-feira, outubro 30, 2006

18 MESES...

(este post deveria ter sido escrito ontem, mas não tive oportunidade. Vamos fazer de conta, pode ser? Também vale, pois vale?)
Já se passaram 18 meses desde que transformaste o meu mundo. Não apenas o meu. O nosso. Deixámos de ser um por cada um de nós, para passarmos a ser por e para ti.
Agora a vida tem outro significado. Agora vivemos para te ver feliz. O nosso objectivo passou a ser outro. Estamos cá para te ajudar e ensinar. Ajudar-te a crescer, ajudar-te a conquistar os teus sonhos, ajudar-te acima de tudo a ser feliz, a aprenderes com os teus erros; para te ensinar a levantar quando caíres, mas estar lá para te dar uma mão, para te ensinar que a vida também tem dias maus, mas estar lá para te limpar as lágrimas.
A verdade é que não há nada que eu queira mais do que a tua felicidade, o teu bem-estar. Comparativamente ao teu sorriso, nada tem valor.

E como todas as palavras que eu possa escrever sobre ti são poucas para descrever o que sinto, digo-te apenas que me fazes feliz. Que nestes últimos 18 meses (na realidade são 26...) me mostraste um sentimento tão profundo que eu julgava não poder existir, um amor tão grande que nunca mais acaba e que cresce de dia para dia.

Gosto muito de ti, minha princesa linda!
A Mãe

quinta-feira, outubro 26, 2006

1ª. BIRRA (INHA)

Ainda estou viva. Pouco mas estou.
Estas duas últimas semanas foram muito atribuladas. Em casa toda a gente doente, no trabalho imensas coisas para fazer. Está tudo encaminhado e vamos ver se acalma um pouco.
A Inês voltou a dar aqueles problemas típicos do Outono. Acumula tanta expectoração e num curto espaço de tempo que até parece impossível. Voltar a dar aquela porcaria de "bombinha", e só parar no Verão. Com esta última crise também veio uma laringite. Estúpida! Aparecer sem ser convidada. Mas já a mandamos embora. A única coisa que nos deixa descansados no meio disto tudo é que ela não faz febre, não desenvolve infecções, não perde o apetite nem a vontade de brincar. É um pequeno problema que só vai ser solucionado com o tempo. A coisa vai lá. Demora, mas vai. Nós cá estamos para lhe dar luta.
Ontem fomos à pediatra para vermos o ponto de situação, antecipando a consulta dos 18 meses. A piolha está óptima. Portou-se muito bem, mostrando apenas umas habilidades. Achamos que está ainda atrasada na fala, mas como entende e faz quase tudo que lhe pedimos, não há motivo para preocupações. No consultório ia buscar uns brinquedos e quando lhe dizia para o ir arrumar ela colocava-o na caixa. Palmas para ela!
Já no final da consulta descobriu na dita caixa dos brinquedos um boneco tipo Nenuco. Este boneco era preto, com uma cabeleira aos caracóis e já sem um olho. Lindo, portanto! Alucinou com o dito! E só queria aquele, e não o queria guardar, e apesar de lhe dizer e de tentar mostrar-lhe que ela também tinha e tal e coisa... ela não o largava.
Eu toda empenhada a tentar resolver a situação, a tentar deixar lá ficar o boneco, até porque não era nosso e as outras crianças também gostam dele (acho eu! ou será que a minha filha é diferente dos outros?? fica já a ideia que não é nada racista). E depois deste discurso todo ela começa a bater os pés e a fazer beicinho com os braços abertos e estendidos para o boneco, virada para mim quase a chorar mas resmungona.
Trouxemos o boneco contra minha vontade. Mas a médica não queria que ela chorasse, "leve lá o boneco e se se lembrar traga-o na próxima consulta. Não quero é que a Inês chore."
Venceu esta batalha, mas não gosto que pense que nos consegue levar, que fazendo choradinho nós acabamos por lhe dar tudo o que ela quer. Não gosto de birras. Azivinham-se tempos difíceis...
Não há cursos para aprender a lidar com esta nova situação, pois não??

terça-feira, outubro 24, 2006

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Novamente cara lavada.
Isto de andar a fazer experiências nem sempre traz bons resultados. Para já fica assim. Depois logo se vê.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Afinal

falei cedo demais...
Atrasou-se foi na publicação, mas a coisa estava lá.
Vou-me entreter mais um bocadinho.

...

Hoje que me deu vontade de arrumar a "loja", o estúpido do blogger passou-se.
Agora que eu até tinha mudado o fundo e feito umas coisas giras, o camelo do blogger não publicou as alterações.
Fico chateada, pois claro que fico chateada.

terça-feira, outubro 17, 2006

Não se passa nada

Esta última semana é que foi bastante complicada.
Para além das constipações que atacou toda a gente da casa, tem sido uma semana terrível no trabalho.
Melhores dias virão.
Espero em breve vir cá com mais calma...

quarta-feira, outubro 11, 2006

O meu marido

é uma pessoa fantástica. Mas para além disto é um marido e pai excepcional.
Quando o horário lhe permite, fica em casa com a Inês, faz-lhe a sopa, o nosso almoço ou jantar e se lhe sobrar tempo e apetecer dá um jeito à casa.
Hoje de manhã ficaram os dois.
A sopa é preparada cedinho não vá a catraia acordar e depois é um bico d' obra. O nosso almoço fica para mais tarde.
Hoje ficaram os dois.
Ela não queria estar sozinha, nem dormir, nem deixá-lo fazer nada. A sopa já estava tratada. O nosso almoço não.
Hoje ficaram os dois.
Quando cheguei a casa ele estava quase desesperado: porque ela não queria dormir, porque não me deixava fazer nada, porque era quase meio-dia e ainda estava a prepar as coisas, porque, porque, porque...
Hoje ficaram os dois.
No fim disto tudo conseguimos almoçar o rico manjar que ele preparou, a catraia só acordou às 13h30, ainda a tempo de lhe dar a sopa.
Vão haver outros dias como o de hoje, em que ela não vai querer colaborar com ele.
Mas é tão giro ver o desespero, o não saber o que fazer... e eu aqui a rir-me...

terça-feira, outubro 10, 2006

Descobertas

A nossa cozinha só tem armários baixos. Tu descobriste que é muito fácil abrir aquelas portinhas que até têm um puxador à tua medida.
Aproximas-te muito devagar, como quem não quer a coisa, a tua mão agarra o puxador, puxa para ti a porta, desvias-te, dando um passo atrás, para que ela não te toque, e empurras para que abra totalmente. Inicialmente só ias ao armário das bolachas. Abrias a porta e ficavas apenas a olhar para o que estava lá dentro. Agora consegues pegar nas bolachas que queres e já consegues abrir as caixas que escondem as melhores, as proibidas.
Agarras novamente a porta e empurras até fechar completamente. Sem dedos entalados. Com a mão aberta sobre a porta.
Mas para além daquela porta temos outras, muitas, tantas... Toca a descobrir o que lá têm dentro. Nada de especial, nada comestível (para além de umas massas cruas??). Toca a pegar de um lado para levar para outro.
Mas é muito arrumadinha. Pode tirar tudo para fora, coloca tudo no chão, mas depois volta a arrumar, mesmo que não seja no sítio certo.
O único problema é quando eu preciso de determinada coisa e tenho que andar à procura...

segunda-feira, outubro 09, 2006

Li hoje um texto fantástico num dos meus blogs preferidos, sobre a blogosfera. Não o vou linkar porque acho isso um abuso.
O texto apesar de bastante extenso, define o que este mundo é: um meio pouco correcto para se alcançar determinados fins, onde as pessoas querem entrar e fazer parte, onde pensam que podem mandar.
Quando iniciei o meu blog não sabia (e se calhar ainda não sei) a dimensão que isto pode ter. Tento ser selectiva com o que escrevo e com as fotos que coloco da minha filha. Marca de água não tem, nem qualquer tipo de protecção. E porquê? Tenho a certeza que se houver alguém que pretenda fazer alguma maldade nada os irá impedir, por isso, porquê maçar-me?
E quem nos vem cá ver, se for amigo é bem vindo e tenho todo o gosto em o receber e em ler qualquer comentário, se for algumas das bestas que andam por aí a querer cuscar, por mim podem ir dar uma voltinha ao cavalo, pois não lhe ligo nenhuma. O meu blog é feito por nós, minha família, e para quem o quiser e gostar de ler. Faço e escrevo o que bem entender, apesar de moderadamente.
Tenho alguns blogs que visito regularmente. Alguns até várias vezes ao dia. E gosto de os ler, gosto de ter notícias daquelas pessoas que não conheço e que muito dificilmente vou conhecer, mas sinto que faço parte daquelas famílias, com algumas identifico-me completamente. Quando algum desses blogs termina, fico triste. É aquele sentimento que nunca mais vou saber o que foi feito deles, se estão bem, o saber que acabou. E nesses momentos sinto que afinal eles eram meus amigos. Ou eu era amiga deles. Não pretendo saber o porquê de tal decisão, mas fica um sentimento de vazio. Mas o blog é de cada pessoa e não temos que dar satisfações a ninguém.
Mas a única coisa que me dá vontade de dar estalos, é quando as pessoas vão a blogs que terminaram porque sim, e quase que exigem uma desculpa, um porquê. Mas afinal quem se julgam? Devem pensar que são melhores ou mais importantes, ou mais amigos.
Quando terminar o meu vai ser porque acho melhor para a minha família. Quem não gostar que não coma.

terça-feira, outubro 03, 2006

Mudanças

O Outono veio para ficar.
Com a mudança de estação há que renovar o roupeiro. Não tanto o nosso que umas coisas passam de um ano para o outro, mas o da princesa.
No Sábado resolvemos ir procurar umas coisitas. Para ser mais específica, umas botas para a catraia. E encontramos. Umas muito giras, quase até ao joelho, tipo galochas.
Eu adorava andar de galochas, principalmente porque podia andar por cima dos charquinhos de água. Isso sim era fantástico.
(pequeno aparte e não tem nada a ver com o resto, mas apeteceu-me)
Não pretendo incutir nenhum gosto à minha filha, de a obrigar a fazer isto ou aquilo, mas posso sempre dar-lhe uma mãozinha para tentar fazer sempre o melhor.
Tento ser boa mãe e faço-o com a convicção que o estou a ser.
Quando falo com outras mães, gosto de saber como elas fazem isto ou aquilo. Não que pretenda imitá-las mas apenas para saber. Eu e o Jorge temos a nossa forma de pensar e tentamos educar a Inês o melhor que sabemos e podemos. Claro que há sempre uma alminha caridosa que tem montes de opiniões e ideias e que gosta de as partilhar, mas nem isso nos afecta. Fazemos o que nos dá na real gana, e mais nada.
Hoje calcei as botas à Inês. A imagem ficou-me e parece que ainda a estou a ver. Ainda estava com o pijama. As calças já um pouco apertadas, o rabo arrebitado, as pernocas gorditas. Éla toda contente a passarinhar. As botas por cima das calças a dar-lhe um aspecto "radical".
Eu sou muito feliz!