segunda-feira, dezembro 31, 2007

2007

Foi um ano fantástico.
Planeamos um filho, saboreamos a ideia e conseguimos concretizá-la. Aproveitamos ao máximo todos os momentos com a Inês. Claro que há sempre um mas, um poderia ser diferente, mas o balanço é extremamente positivo.
Salvo algumas contrariedades a nível profissional, consegui dar sempre a volta por cima e sei que tenho um marido fantástico ao meu lado, que me apoiou sempre.
Termino o ano Feliz, que é um dos desejos que peço sempre.
Sei que o próximo será igual ou ainda melhor.
A todos os que nos visitam e a quem ainda não tive oportunidade de desejar, UM ÓPTIMO ANO DE 2008.

Do Natal

Muito bom, com toda a família num ambiente quente e muito agradável.
Gosto de ver a minha casa assim cheia, a mesa farta, conversas e risos.
A piolha estava imparável. A noite era dela.
A minha irmã vestiu-se de Pai Natal mas ela não achou muita piada ao aparecimento dele. Correu para o colo do pai e só desceu quando ele saiu.
A abertura dos presentes é um momento que me emociona sempre. Gosto de ver a cara das pessoas, principalmente a dela, o delírio, as piadas. Ela gostou de todos os presentes e agora quase não lhes liga.
Peço sempre para não comprarem brinquedos e tralhas e ainda bem que me ouvem.
Fomos para a cama muito tarde mas com a alma cheia. Ela estava feliz.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Hoje

disse bom dia com mokambo.
É um dos meus momentos do dia. O acordar.
Sair da cama mal o despertador toca, tomar um banho demorado com água quentinha e preparar o meu pequeno almoço.
Sentar-me a saborear o pão e o leite e quase a terminar ir para a varanda.
Como hoje.
Apenas os barulhos dos animais, o ar fresco da manhã a bater-me na cara e o leite quente a aquecer-me por dentro.
O meu marido ri-se deste meu momento. Eu chamo-lhe momento ZEN.
Ali sozinha a acordar, rodeada de verde e ar puro.
Sinto-me uma priviligiada. Vivo numa pequena aldeia onde ainda predomina o verde e as árvores e os montes.
Onde a poucos minutos estamos em todo o lado mas que não temos que ouvir os barulhos e ter que gramar com o ar pesado e poluído.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Afinal

há pequenas grandes coisas que nos fazem esquecer este post.
Ontem foi a consulta das 21 semanas com eco. O catraio estava de rabo virado para nós o que deu para ver nitidamente o sexo, umas bolinhas pequenas. Giro o gajo e atrevido.
Entretanto mexeu-se, virou-se, bocejou. Um espanto. Haja animação e movimento.
Peso óptimo, tanto dele como meu. Posso abusar um bocadinho no Natal, sempre sem exageros. Claro, como se desse para não exagerar.
E saimos de lá com um sorriso de orelha a orelha, com aquela cara meia parvinha de felicidade estampada no rosto.
E chegar a casa e ver a nossa filha, poder abraçá-la e dar-lhe muito beijos. Um final de dia perfeito.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Ontem

foi o jantar de Natal do Jorge. Eu aceitei o convite da minha mãe e fiquei por lá a jantar.
Por volta das 21H saímos, parei para meter gasolina, mais à frente para levantar dinheiro e seguimos para casa.
Chegamos eram 21h20 mais coisa menos coisa.
Arrumar a tralha, fechar os estores, ligar o aquecimento. Siga para a casa de banho. Fazer chichi, lavar o rabito e toca a vestir o pijama. Ela e eu.
Estava eu a tratar de mim, ela sentada no bidé a brincar e falha a luz. Uau!
Tinha deixado o telemóvel no quarto que seria a minha única fonte de luz. Com ela atrelada na minha cintura, a nossa "lanterna" à frente e toca a descer à garagem para ver o quadro. Botões todos em cima, tudo operacional. Complicou.
Toca a subir novamente. Acesas uma velas em vários locais, tento ligar ao marido. Pois... chamar até chamava, o pior foi alguém atender. Umas pragas rogadas e toca a descer novamente, agora com velas, não fosse ter escapado algum botão. Nada. Tudo em cima.
A catraia estava feliz da vida. Valeu-me ter dado um episódio no Sábado em que também tinha falhado a luz na casa do Ruca. Não quis o leitinho (e ainda bem porque ia ter que inventar uma forma de o aquecer) e pediu para irmos para a cama. Gostou de ver os efeitos da vela no quarto e adormeceu.
Acordei com ele a chamar-me. Pouco tempo depois a luz voltou.
Era ele que faltava ali...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Desabafos

Um dia destes comentava com o Jorge a forma como estamos a viver esta gravidez.
Sinto que não lhe estou a dar a atenção que devia. Também não dá para comparar com a da Inês em que a atenção era toda para a barriga. Agora ela está cá fora e é necessário andar sempre em cima dela, ainda por cima começa a fase dos porquês e do querer fazer tudo sozinha.
Não queria que assim fosse até porque foi uma gravidez muito desejada e planeada.
Por vezes dou por mim a acariciá-la mas o simples facto de ele ainda não ter nome dá-me cabo da cabeça. Eu que fui / sou sempre tão linear, tão direita, saber que tenho ali o meu filho e cuja identidade ainda anda a esvoaçar.
Sei que também passei e ainda continuo a passar por uma fase menos boa. O trabalho está a correr bem, mas sem grandes melhorias.
E agora, por motivos pessoais, tenho que desdobrar-me em duas quando deveria ser apenas metade. O maridão ajuda-me imenso e ele sabe do que estou a falar. Por vezes surgem coisas das quais não estávamos à espera, que se prolongam por tempo infinito e que afinal até se tornam desagradáveis, indo contra o nosso pensamento inicial. Mas a vida é mesmo assim e é com estas pequenas coisas que fortalecemos a nossa relação e que saímos ainda mais unidos, mais marido e mulher e acima de tudo amigos.
E com este turbilhão todo quem sofre é o pequenino. Porque ele está lá e temos que ir preparando a chegada dele, ter uma música nossa, falarmos mais.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Afinal

quem me manda a mim falar antes do tempo e ainda por cima para gabar os feitos da minha princesa muito linda, mas muito dorminhoca?
Esta noite nova dose de esquecimento, com 1 hora, pelo menos, para mudanças e frios e choros pelo meio.
Vou ficar aqui caladinha e só volto a este tema daqui a... vejamos, 1 anito talvez.
Sobre a nossa despedida de ontem, disse-me a minha mãe ao almoço que ela quando deixou de ver o meu carro começou a chorar e a chamar por mim. Pois...
E os catraios são tão mas tão inteligentes que ela agora está sempre a dizer-me: vais trabalhar? Eu vou chorar...

terça-feira, dezembro 11, 2007

Esta noite

tivemos pela segunda vez uma noite molhada.
Da primeira achei que tinha sido culpa minha porque não a levei ao pote antes de dormir, desta vez acho que foi culpa do quentinho que se fazia sentir na cama dela. Sim, eu estava lá.
Ela chamou-me e perguntei-lhe se queria fazer chichi. Não queria. Pelo menos naquele momento.
Tenho o hábito de dormir agarrada a quem estiver a meu lado. Ela não é excepção. Tinha a mão debaixo dela e senti um quentinho húmido... No fim um sorriso de quem estava consolada. E quentinha. E molhada.
Menos mal que desta vez não chorou. Tentei ser o mais rápida possível e ela ajudou-me. Tirada a roupa da cama levei-a para a nossa. O pai acordou ao ouvir os nossos passos e da boquita dela um gosto de ti papá.
Claro que o acordar foi demorado. O frio lá fora era muito e a vontade de ficar também.
Já na minha mãe saltou para a cama onte ainda estava o avô. Na hora do até logo, quis acompanhar-me ao carro. Nem sempre o quer mas eu gosto.
Hoje ficou a ver-me sair. A dizer xau, a olhar-me triste. E eu fiquei a ver aquela pequena menina, tão minha, tão linda.
E é nestes momentos e nestes pequenos gestos que pondero tudo e que me dá uma vontade de ficar ali com ela.
Mas não posso e sei disso.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

News

Regressei esta semana ao trabalho. Fui bem recebida, tudo calmo, algumas saudades.
Sei que não me posso iludir e pensar que vai continuar assim. Tenho que manter um pé atrás e nunca retroceder. A minha atitude fez tremer um bocadinho algumas pessoas até porque só se sente verdadeiramente a falta de alguém quando ela nos falta e sobretudo quando não se arranja quem a substitua.
Sabia que me ia custar imenso regressar. Afinal foram muitos dias, 24 horas dedicados à minha filhota. Para ambas as partes muito mimo. Mas já a vinha preparando devagarinho, com cuidado e a reacção não podia ser melhor. Mas aqueles beijos e abraços que trocávamos deixam muitas saudades e agora resta-nos um abraço forte e um amo-te ou gosto muito de ti.