quarta-feira, novembro 28, 2007

Para mais tarde recordar

Porque apesar de ser uma fala barato e de ter começado a falar cedo e bem, há sempre aquelas palavras deliciosas que adoramos ouvir mas que com o tempo vamos esquecer.
Teitinho - leitinho
Milola - camisola
Pachéu - chapéu
Picadinho - bocadinho
Chcotoate - chocolate
- sofã
Manana - banana
Baguiga (baguiguinha) - barriga
Neste momento são estas as mais utilizadas e as que me vêm à cabeça. Para ir actualizando. (Nota-se que aqui em casa se utilizam bastante os diminutivos...)

Desfralde (nocturno)

Em conversa com uma prima já experiente nestas andanças (3 filhas), falamos sobre tirar a fralda durante a noite.

Não tinha ainda pensado nisso porque adoro dormir e ter que acordar a meio da noite para a colocar no pote não era propriamente aliciante. E até porque acho que ela ainda é pequenina. Mas pensando bem, vem aí outro a caminho e com certeza as noites não vão ser só para dormir.

Então fizemos isso. Na sexta feira deitou-se sem fralda com montes de avisos de que tinha que chamar se quisesse fazer xixi.
Como menina bem educada que é, chamou pela mãe. Quando cheguei ao quarto dela estava sentada na cama e disse-me que queria fazer. Fez e adormeceu novamente. No dia seguinte teve uma recompensa por se ter portado tão bem.

Os dias que se seguiram correram igualmente bem.
Faz o xixi, deita-se sem a fralda e se tiver vontade chama.


sábado, novembro 24, 2007

Na

Quinta feira tive consulta das 18 semanas. Fui eu e ela.
Um bocadinho de conversa participada também pelo pimpolho. Muito treteira esta minha catraia. E linda. E simpática.
Tensões óptimas, resultado das análises também bons, análise morfológica negativa.
Dois kilinhos a mais é que não foi nada bom, mas o estar sem fazer nada também serve para isso.

Toca a despir e a deitar. Catraia sentada ao meu lado e outro embutido... Mexe daqui e mexe dali e afinal Inês queres um mano ou uma mana?
- Um mano.
Então é isso mesmo que vais ter. Sem margens para dúvidas, vamos ter um rapaz.

Engraçado como há certas notícias que nos fazem sorrir. Não tínhamos (ainda não temos) nome para ele. Pensamos sempre noutra menina. Não tem explicação.

Mas estamos muito felizes.
Como diz o Jorge, assim ficamos empatados. Vamos ter que ir ao desempate.

terça-feira, novembro 20, 2007

Há alturas

na vida que se impõe uma paragem.
No meu caso foi mais um afirmar-me, impor-me perante pessoas que talvez não me mereçam.

Considero-me uma boa rapariga, amiga dos meus amigos, que gosta de ajudar mais do que ser ajudada.
Por vezes esquecia-me da minha família e de mim em detrimento de outros. Infelizmente nem toda a gente é como eu, e na hora da verdade tudo o que fiz era passado e nem lembrava para passar a ser a má da fita. Ainda por cima com problemas que nada têm a ver comigo.

Mas quando mexem muito eu páro. A minha paciência e calma também têm limites. E bati o pé e pela primeira vez em muitos anos consegui impôr-me e afirmar-me. E fiz com que as pessoas me respeitassem.

Agora estou mais por casa, a gozar a minha gravidez e a minha pequena. Será por tempo limitado mas enquanto estou faço por aproveitá-lo o melhor possível.

A catraia grande está vada vez mais esperta, com saídas e frases jamais imaginadas. Adora o bébé que vem aí e está sempre a dar-lhe beijinhos e a perguntar quando é que ele vem cá para fora...
Esse deve estar bem. Para já ainda não se faz sentir. Apenas uns borboletares muito subtis. Esta semana espero já conseguir saber o que me espera.

E cá estou de volta, devagar, devagarinho.
Infelizmente é com estas passagens que ficamos a saber quem realmente gosta e se importa com o nosso bem estar. Até no mundo virtual isso se faz sentir. Para quem perguntou, nós estamos bem e agradecemos.