domingo, abril 29, 2007

DOIS ANOS...

de risos, sorrisos, alegrias, tristezas, choros, medos, sustos, crescimento, aprendizagens, histórias, palavras, quedas, sonos, birras, mimos, beijos, passeios, viagens, descobertas, brinquedos, magia, amigos, praia, mar, sol, parque, areia, luz, madrugadas, dias, noites, abraços, música, canções, danças, corridas, baloiços, escorregas, relva, avós, bichos, novidades, doenças, espanto, esperança, curiosidade, livros, sonhos, desejos, rotinas, pai, mãe, filha, encantamento, começo de uma nova vida.
Parabéns, meu amor!

sexta-feira, abril 27, 2007

Há algo especial

para a mulher-mãe, em ter uma filha. Pensei e desejei sempre ter um filho MENINA. Porque pensava que a ia perceber sempre. Claro que a vida não é sempre tão linear e tão fácil de entender, mas alguns dos sentimentos e situações por que ela passe eu também já passei.
É algo que se sente, que vem de dentro, quando penso e olho para ela. Não sei como funcionará para um pai, não sei se este sentimento, este fazer parte dela é sentido de igual forma.
É daquelas coisas que não se consegue explicar. Sente-se.
Talvez haja uma palavra que resuma: CUMPLICIDADE. Ou talvez não...
Quando olho para ela vejo-me ali, naquele ser a quem dei a vida, é uma continuação de mim. Penso nas coisas que ela vai sentir como mulher. A sensação de que a vou entender sempre.
Quando tiver o primeiro namorado, quando der o primeiro beijo, quando tiver a primeira desilusão de amor, quando tiver a primeira menstruação.
E isto sim é realmente muito especial.

segunda-feira, abril 23, 2007

Adormecer

Adormeceu.
Saio devagar do quarto dela.
Estamos sozinhas. Apenas eu e ela.
Estou a chegar à sala e a preparar-me para me sentar e ouço: mamã.
Não pode ser. Estava a dormir tão consolada.
Mamã, onde estás?
Vou novamente ao quarto dela e está sentada na cama a olhar para a porta. Quando me vê, pergunta:
Mamã, onde foste?
Volto a deitar-me com ela até ela adormecer novamente.

Tenho a noção de que é um mau hábito ela adormecer apenas comigo.
Quer dizer, sempre acompanhada. Nunca sozinha. Mas fazer o quê? Deixá-la a chorar? A culpa não é dela. Fomos nós, mais eu mea culpa, que deixamos isto avançar. Agora falta-nos coragem. Mas sabemos que mais tarde ou mais cedo teremos que fazê-lo e quanto mais tarde pior. Mais ela sofre e isso não interessa nada.

quinta-feira, abril 19, 2007

De noite

Dou-lhe todas as noites biberão antes de a deitar.
Ela gosta de se sentar no meu colo, que eu segure o biberão enquanto ela me vai fazendo miminhos na cara.
Quando não quer mais, afasta-o e diz que acabou e que bebeu todo.
Dou-lhe beijinhos na bochecha e no pescoço.
Salta do meu colo e passeia-se um bocado. Volta e pede cama. E a chupeta, claro.
Levo-a ao colo para o quarto, deito-a na cama e ela estica-se toda, vira-se e volta-se a virar. Pede para eu me deitar ao lado dela. Eu faço-o.
Deixo-me estar ali, conto-lhe uma história ou canto-lhe uma música. É ela que escolhe.
Quando adormece dou-lhe um beijo e vou para a minha cama.
E é um dos meus momentos do dia.
Eu deitar-me com muito sono, esticar-me e sentir os lençóis frios mas ter a certeza do quente de me saber acompanhada.

quarta-feira, abril 18, 2007

quando cresceres...

...irei preocupar-me com o que tu queres ser? será, afinal, isso, tão importante assim?
...quando cresceres, espero crescer contigo.
talvez isso seja o que mais importa e o melhor sinal de tudo.

sexta-feira, abril 13, 2007

.

Há dias maus.
Há dias em que os sentimentos se conjugam numa forma estranha.
Há dias que começam por não correr bem.
Hoje tenho medo de pensar como vai acabar.

quinta-feira, abril 12, 2007

Por vezes queixo-me...

e quando vejo outras vidas, outros seres que realmente sofrem e que me dão vontade de chorar, penso que afinal a minha vida não é assim tão má, mesmo que o dinheiro seja pouco, que me chateie com o marido e que dê um grito à minha filha, eles fazem-me feliz.
Perto da minha mãe vive um miúdo. Ele tem 8 anos e durante as férias da Páscoa "descobriu" a Inês ali ao lado e, como não tem mais ninguém para brincar, ela tornou-se companheira dele. Claro que as brincadeiras não são as mesmas e nem ela o consegue acompanhar, mas ele adapta-se bem. Eu não o conheço mas os meus pais dizem que ele é um miúdo giro, inteligente, meiguinho. Eu sei que a minha filha gosta muito dele, que lhe dá beijinhos e miminhos e que fala muitas vezes no novo amiguinho dela.
Estão a viver ali há pouco tempo. Viviam numa aldeia perto. Em conversa, soubemos que o pai dele lhe bate. Que bebe e chega a casa e bate no filho. Ele tem apenas 8 anos. O miúdo é giro, inteligente e meiguinho. E o pai dele bate-lhe.
Vieram viver para aquela casa para estarem perto da família, para que esta pudesse controlar os ataques de fúria do homem.
Eu não conheço o pequeno mas quando soube disto deu-me uma vontade de chorar. Porque ele não merece isto.
Alertei os meus pais. Qualquer sinal de violência alertar de imediato as autoridades.
Mas enquanto isso não acontece, o que passará na cabeça daquele menino? Tão giro, tão inteligente, tão meiguinho. E o pai dele bate-lhe...

terça-feira, abril 10, 2007

Palavras...

A minha querida filha aprendeu uma palavra nova:
- BUSCA!
E o pior é que sabe quando utilizá-la.
Atira uma bola, vira-se para mim ou para o pai e diz:
- MÃE / PAI BUSCA!!
Estava a pensar arranjar um cão. Já não sei se deva...

domingo, abril 08, 2007

Feliz Páscoa

E neste dia tão especial quero apenas dizer-te que te AMAMOS muito e que te desejamos as maiores felicidades do mundo.
Vamos estar sempre ao teu lado.
E sim, quero envelhecer contigo.

PARABÉNS MEU AMOR!

terça-feira, abril 03, 2007

Privatização

Por tudo e por nada
Por isto e por aquilo
Por ti e por mim
A partir de hoje este blogue passa a ser privado.
Passa a ter apenas visitas de pessoas que conheço e de quem gosto.
Passa a ser visitado também por amigas/os virtuais que não conheço.
Passa a ser um espaço para pessoas que me / nos querem bem.
Esta mensagem vai ficar cá hoje. Algumas pessoas já vão ser adicionadas. Mas está aberto a todas que me queiram continuar a ler.
O meu email é: balinhapaula@hotmail.com
Um até já ou não