quarta-feira, maio 10, 2006

APERTO

Olá a todos

Esta noite, pela primeira vez desde que a Inês nasceu, vi o que é estar realmente desesperada, sem saber o que fazer.

O dia decorreu normalmente. A pequena foi com os meu pais à festinha de aniversário do meu avô paterno, divertiu-se, riu, andou muito bem disposta. Ao final da tarde, quando a fui buscar o estado dela continuava muito em cima. Estava super alegre. E assim continuou. Já em casa, dei-lhe a sopinha e depois disso dei-lhe um bocadinho de puré, o qual coloquei no prato dela para ela se lambusar.

A rapariga consolou-se! Metia as mãos dentro do prato, agarrava o puré, esmagava-o, esfregava a cara (imaginem só - não tirei fotos mas filmei), o cabelo - só visto.

Depois deste filme todo, limpei-a "mais ou menos" porque aquilo tudo já só saía com água. Como ainda tinha passado pouco tempo, resolvemos esperar. Entretanto arrumei a cozinha e desmontei a cadeirinha dela porque estava um desastre.

Passou pelo menos mais 1 hora (comeu a sopa às 20. O puré um pouco mais tarde, mas foi apenas uma meia colher de sopa), e preparamos-lhe a banhoca. Ela adora tomar banho e ontem não foi excepção. Depois da banhoca é a hora do soninho. Como eu ainda andava nas arrumações, o papá foi adormecê-la. Adormeceu rapidamente. Estava muito sossegada.

Os papás também foram para a caminha. Passado pouco tempo a bébé chorou. O papá foi lá a correr acalmá-la e ela ficou. Voltou. Ela recomeçou o choro, desta vez mais forte. O papá foi novamente tentar acalmá-la mas ela continuava a chorar. Eu saltei da cama e peguei nela ao colo. Mas aquele choro não era normal... era um choro aflito, desesperado. Não queria nada, nem ninguém, afastava a pupa, o pai, os bonecos; não queria estar sentada nem deitada. Estava no meu colo, eu sentada, e ela de pé. Esfregava as mãos na carinha dela, sempre a chorar. Um choro quase a gritar (parece que a estou a ver...). Apontava o dedo para o corredor, eu ia para lá ela apontava o dedo para a sala, eu ia para lá ela apontava o dedo para a cozinha... A miúda estava desesperada e nós sem saber o que fazer. Despi-a, vi-lhe a fralda - limpinha, massagei-lhe a barriga, mas o choro continuava. Disse-lhe coisinhas lindas, dei-lhe beijinhos (será que foi um pesadelo??), cantei para ela. Acalmou. Sentei-me no sofá com ela no meu colinho. Agarrava-se ao meu pescoço, com aqueles olhinhos lindos a olhar para mim como que a dizer OBRIGADA MAMÃ. Fui com ela para a caminha. Adormecu pouco tempo depois. Dormiu bem. Eu não. Passeei a noite agitada, sempre com um olhito nela.

Hoje, graças a Deus, acordou muito bem disposta. Eu agora penso, será que fui eu que tive um pesadelo? Fica esta dúvida.

Beijinhos

1 comentário:

Guida disse...

TB ACONTECE ISSO AO TIAGO, FOI UM PESADELO, SEM DÚVIDA.JINHOS DE ANDREIA E TIAGO.