terça-feira, fevereiro 27, 2007

Ainda

no seguimento do post anterior, hoje ao almoço, depois de almoçar e bem, estava na cama comigo na brincadeira. A minha mãe levou-me meia maçã que era a minha sobremesa. Ela mal viu a fruta pediu "há-me". Eu dei-lhe. O meu pai para pegar com ela pediu-lhe um bocadinho ao qual ela respondeu prontamente: Não! è minha!

Vontades

Há duas semanas atrás a piolha esteve doente. Nada de grave, mas que lhe tirou o apetite. Completamente. A ela, que adora comer.
Claro que nós andamos preocupados porque ela não aceitava nada. Nem o leitinho da manhã / noite ela bebia. E chorava mal nos via com qualquer coisa para comer. Cheguei ao ponto de lhe oferecer chocolate e ela recusou.(!!)
Porra mas que porcaria é esta? Ela doente a tomar antibiótico e a não comer nada...
A doença passou e a vontade de comer voltou. Mas voltou como nunca antes eu tinha visto. Ela quer comer tudo o que vê.
De manhã bebe o leite. Acaba de o beber.
Assalta o armário das bolachas. Pede pão, maçã, queijo.
Ao almoço come a sopa "tôda" e o prato que nós também comemos. Come fruta.
Assalta o armário das bolachas, pede pão, maçã, queijo.
Ao lanche um prato de papa. Um dos grandes.
No fim assalta o armário das bolachas, pede pão, maçã, queijo.
Ao jantar come a sopa, o prato e já não assalta o armário porque eu não deixo. Não pode, não deve.
Mas fico feliz por vê-la a comer tão bem.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Do adormecer

Sou sempre eu que a adormeço. O ritual é quase sempre o mesmo: estamos os 3 na sala a ver televisão. Ela pede o eitinho. O pai (é sempre, sempre o pai) vai buscá-lo à cozinha e ela vai sempre atrás dele. Brincam um bocado enquanto o leite aquece e voltam ainda a brincar. Chega à sala senta-se no meu colo e eu dou-lhe o biberão. Bebe-o todo e brinca mais um bocadinho, agora com os 2. Quando ela acha que está na hora (esta parte é gira porque normalmente é ela que pede para ir para a cama) pede nana. Vamos os 3 até ao quartinho dela, ela tira o roupão e as pantufas e deita-se. Eu deito-me ao lado dela, o pai cobre-nos, dá o beijinho de boa noite e sai. Eu fico. Até ela adormecer ou até acordar...
- Mãe, o pai? O pai está no outro quarto a dormir. Dorme vá.
- A vó? A vó está na casa dela a dormir.
- O bu? Está na casa dele a dormir. Dorme também, anda lá.
- A mainha? O painho? Estão todos a dormir. A mamã também vai dormir. Dá beijinho. Até amanhã.
Fecho os olhos. Passados uns breves minutos: Mãe. Abro-os. Oiá. Á boa? Estou boa, sim. Dorme.
Volto a fechar. Ela lá fica sossegada. De um momento para o outro, sem mais nem menos, levanta-se, deita a cabeça no meu peito (gosto tanto) com a cara muito perto da minha boca, e fica ali, quieta mas sem dormir. Eu acho que essa acção é apenas para ganhar sono porque fica ali uns minutos e quando se deita novamente no sítio dela adormece num ápice.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

... (sem títalo)

Este blogue foi criado a pensar na minha filha, para deixar escrito alguns (ou será todos?) acontecimentos importantes e algumas asneiras e coisas giras que vamos vivendo / passando. Não tem cumprido o objectivo, a função a que se destinava. Tantas coisas acontecem e eu nunca as escrevo. E depois ponho-me a pensar que um dias mais tarde vou-me arrepender de não o ter feito. Poque a minha memória é boa, mas fica sempre qualquer coisa esquecida. Ainda hoje comentei com o J. que não temos tirado fotos e que a máquina de filmar está sem bateria há uma pipa de tempos.
Estas recordações, estas imagens, estes vídeos só se captam uma vez. Amanhã já não é igual. Tudo muda.
E ponho-me a pensar que a culpada sou eu. Porque não tenho coragem de "vomitar" os meus sentimentos, assim sem pensar. Chegar aqui e chapá-los e nem ler o que escrevi. Chegar a casa e apenas ouvir que escrevi bem ou mal. Porque é assim que estou a fazer hoje. As palavras estão a sair e eu não consigo controlar o que sai.
Porque por vezes falar com outras pessoas nos faz bem, porque saber que do outro lado estão pessoas que sem nos conhecer gostam de nós sabe bem.
E foi isso que me aconteceu hoje. Eu consegui dizer e escrever os meus sentimentos. E a partir de hoje vou tentar fazê-lo aqui, em directo...
Um beijo S. porque este post é para ti. E sei que vais entender toda esta confusão.
P.s.: O título foi colocado no fim só para desanuviar.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Gostos meus...

Adormecer.
De barriga para baixo.
Um braço por baixo da almofada, o outro ao lado.
O braço dele, quente, a abraçar-me (o que eu gosto de dormir abraçada).
A perna dele por cima da minha.
O corpo dele encostado ao meu.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Dia...

Pouco ou nada ligo a este dia. É apenas mais um. Ainda me sinto e considero uma namoradinha. Gosto de namorar...
Mas para mim o Amor é muito mais que um dia. É o largar tudo e (tentar) ser feliz.
É aquele aperto no peito que nos dificulta a respiração mas nos faz acordar cedo e ter força para tudo.
Hoje enquanto dava um beijo à minha filha e ao meu marido tive a "certeza" que sou feliz.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Deixa dizer

isto muito baixinho: parece que a doença resolveu ir dar uma voltinha para outro lado.
Mas outras coisas pioraram: não pode ver comida à frente. Sempre que a chamamos para comer ou quando lhe levamos o leitinho desata num berreiro que só visto. Ainda não consegui entender o que se passa.
Quando eu estou só me quer a mim. Mas grita mesmo quando outra pessoa se aproxima dela. Não quer, diz para sair e chora, chora muito mesmo eu estando com ela ao colo.
Está a ser uma fase muito difícil, até porque eu nem sempre tenho disponibilidade para andar com ela atrelada. No comer temos tentado de tudo mas com pouco êxito. Ela vai comendo mas sempre no meio de muito choro e ranho.
Eu só penso que deve ser do raio do antibiótico que lhe alterou o humor. E a pensar que ele só acaba na quarta-feira...

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Fevereiro...

não começou nada bem.
Na Sexta-feira cheguei a casa e tinha o papá doente. Com gripe. Estava com 39,4º de febre. Peguei na catraia e rumei à farmácia mais próxima. Comprei umas máscaras para que o vírus não nos chegasse. Crente, eu?? Nã.
O pai lá fez o tratamento de choque e sempre com a mascarilha. Sábado à tarde fomos passear as duas, um lanchinho muito bom, ela a portar-se lindamente.
Ontem o dia decorreu calmo com o pai já bastante melhor.
Hoje eu saí e ficaram os dois a dormir. Às 12h fui buscá-la e vi logo. Eu sabia, já tinha pensado nisso. Ela estava muito murchinha e estava com 38,5º. Sabendo como ela é, liguei para a pediatra que a atendeu às 14h30.
Agora a parte pior no meio disto tudo (pior não que o pior é ela estar doente). Eu não ter podido ir com ela à consulta porque tinha um compromisso inadiável. Não por minha vontade. Vontades superiores.
Soube há pouco que vai ter que tomar antibiótico, fazer 3 vaporizações por dia com soro, ventilan e atrovent.
Nada mais a assinalar.
Como eu disse há dias: nunca mais é Verão!