domingo, novembro 29, 2009

Diário de um fim de semana sem ti

Neste primeiro dia, sabia que ia correr bem. Tu estavas cá de manhã e saíste, como acontece quase todos os dias. A grande diferença é que não estarias cá ao deitar, hora problemática.

A tua mãe veio buscar o pirralho pequeno. Durante essa saída fiz a sopa, arrumei quartos, limpei vidros sempre com a menina a ajudar-me. Passava pouco do meio-dia o terceiro elemento juntou-se a nós. Dei sopa, a Nê comeu pela mão dela, almoçamos e deixei-os ir brincar enquanto arrumava a cozinha. 1 quadradinho de chocolate como recompensa.

Tentei ir adormecer o menino mas ela não queria ficar sozinha. Juntamo-nos os 3 no sofá embrulhados numa manta. Ele adormeceu no meu colo. Deitei-o na caminha e fiquei abraçada a ela. Não fiz nenhum…

A minha mãe e irmã apareceram, o puto acordou, lanchamos. Estivemos todos a brincar e a falar, a passar o tempo.

Demos banhos e jantamos, nesta hora já com a companhia do meu pai.

Por volta das 21h15, aproveitando ainda a presença dos meus pais, deitei o menino que estava perdido de sono. Adormeceu num instante. Ainda ficamos uma meia hora todos juntos mas os meus pais tinham que ir. A Inês não queria. Pedia-lhes para ficarem mais um “quiquinho”. Da primeira vez que ela pediu eles concordaram mas da segunda já não. Já eram horas de dormir.

Quando eles saíram, armou berreiro. A parte pior é que ia acordar o rapaz. Acordou-o…

Como eu não podia estar nos dois quartos ao mesmo tempo, dei-lhe um berro (maldita paciência), pedi-lhe para se acalmar que eu ia adormecer o mano e que já voltava.

Ficou na cama a solução. Sempre que ouvia mais um soluço doía-me a alma, mas aguentei.

Ele adormeceu e deitei-me com ela. Falamos um bocadinho e expliquei-lhe que estava sozinha e que não podia estar com os 2 ao mesmo tempo. Adormeceu.

Saí finalmente para o meu momento. Passei a ferro…

O catraio começou a tossir. Muito. Pela primeira vez, meti-lhe lençóis de flanela. A tosse era seca tipo alergia. Ainda esperei uns minutos para ver se ele acalmava mas como não aconteceu, deitei-o na minha cama. Não tossiu mais.

Às 3h15 chamou-me ela, quase a chorar que lhe doía o joelho. Disse-lhe que era ela que estava a crescer e que faz doer os ossos. Voltou a adormecer.

Voltei para a minha cama e abracei-me ao corpinho pequenino que lá estava. Adormeci.

Às 5h30 voltou a chamar-me a dizer que lhe estava a doer outra vez o joelho. Fiquei lá uns minutos mas ela já dormia.

Retomei o meu lugar.

quinta-feira, novembro 19, 2009

Dela

Anda numa fase de pura teimosia e ciúme.
Se damos um beijinho ao rapaz pergunta logo se a ela não damos também.
Se dizemos ao moço que ele está giro, pergunta logo se não é linda também.
Claro que tentamos sempre, e acho que com sucesso, dividir mimos e beijos e palavras meigas. Mas o pequeno ainda não entende. Mesmo que eu não lhe ligue, pouco ou nada se importa. Mas ela sente. E eu admito que nem sempre estou para aturar as birras dela. Seja de sono ou de mimo ou de qualquer outra coisa.
(Agora deu-lha para todos os dias antes de se deitar chorar por nada. Fico com os nervos em franja e, mesmo que tente o máximo, nems empre me consigo controlar. Mea culpa. Adiante)
É uma criança extremamente meiga e carinhosa. Mas agora tem um "rival" que os tem no sítio. É super decidido e quando quer uma coisa consegue-a. Bate na mana, tira-lhe os brinquedos, foge-lhe, berra. E ela, coitada, acata porque ele ainda é pequenino...
Hoje deixei-lhe para vestir um gorro muito giro que tem um cachecol.
Levou-o no carro até à escola.
Ao chegar tirou-o e disse:
- Achas que vou levar isto? Por amor de Deus...

Vacina

Depois de muitas dores de cabeça, algumas noites mal dormidas, ficou ontem decidido, após visita à pediatra, dar a vacina.
O pequeno foi hoje às 12h30. Estavam apenas 3 crianças e eram as primeiras.
Compraram-no com um balão e pediram-me para aguardar 30 minutos após a vacina para verificar alguns efeitos secundários.
Fartou-se de brincar com os outros 2 meninos atrás de balões e cucus.
Almoçou e brincou como habitualmente.
Desde a minha saída não voltei a saber dele, mas está bem.
Claro que sim.
Há que ser positivo e acima de tudo confiar nos nossos médicos.
Sinto-me mais leve e agradeço ao pai dos meus filhos ser tão determinado e apoiar-me em tudo.