segunda-feira, outubro 20, 2008

Escolinha / Vida

Eu gabo-me imenso pelo filhos que tenho. Mesmo.
Ele ainda é um bébé e sabemos que pode (vai) mudar muito, mas temos uma princesa que é o meu orgulho.
Quando o irmão nasceu aceitou-o muito bem e nunca a vi com ciúmes ou triste. Nossa culpa também porque nunca a deixamos de lado, deixando-a sempre participar em tudo.
Pouco tempo depois do nascimento do irmão (1ª. mudança), ela iria entrar para a escolinha. Ela que esteve sempre com os meus pais e que estava comigo desde Março, 24 horas por dia.
Avizinhava-se um período difícil pensávamos nós.
Ela que é o meu orgulho foi para a escolinha e ADORA. Quer ir todos os dias até mesmo ao fim de semana. Já a tentámos convidando-a a ficar comigo ou com a avó mas ela diz que vai para a escola e que no fim pode ficar.
Aquele ser pequeno que me parece muitas vezes pensar, falar, agir como um adulto, diz-me que se diverte e que gosta muita da escola. Que tem muitas amigas e um namorado. Que dorme de mão dada com uma menina. Ela que chega a casa e que não nos quer contar o que fez mas que acaba por fazê-lo toda contente. Este ser que era muito envergonhado mas que agora está muito mais arrebitado e que já nos responde e ameaça (eu às vezes fico perdida de riso com as saídas dela. Cada vez me vejo mais ali...).
Se um dia leres isto vais saber que me deste uma grande lição. Que tudo na vida se consegue, se faz mesmo que nos custe a separação. E que conseguimos ser felizes em muitos locais, com outras pessoas. E eu fico muito contente por saber que tu és assim também porque nós te ajudamos a isso. E se eu tenho dias que me sinto a pior mãe de todas, basta-me olhar para ti para ver que não sou. Que posso não ser a melhor mas sou a tua. E que faço tudo para que sejas feliz. E eu vejo que tu és.

Doenças

O meu amor pequenino, que era muito sossegado e que agora mais parece um diabinho, anda doente. Atribuo à doença a culpa na mudança de feitio.
Sim, porque ele dormia a noite todinha e agora acorda de 3 em 3 horas na melhor das hipóteses. E uma noite destas deu um baile ao pai em que queria farra e esteve quase 2 horas meio acordado. Dormia no colo mas ao deitá-lo arrebitava logo a cabeça e abria aqueles olhos lindos que ele tem.
Segundo os entendidos, são filhos dos mesmos pais e que portantos têm os mesmos probemas, isto é, sofrem ambos de bronco espasmo. Trduzido para portugûês (uma leiga a explicar mas penso estar correcta), os brônquios não abrem o suficiente para a expectoração sair e têm que ser ajudados a isso.
O que custa imenso porque, para além das doses industriais de medicação, têm que fazer ginástica respiratória.
Ele chora que se farta e mal chega ao local abre logo as goelas não parando até pegarmos nele para lhe vestir a camisola.
Neste momento está a tomar antibiótico porque não havia forma de melhorar e andou uns dias bastante caído e febril.
Agora já anda todo bem disposto mas não a 100%.
E tem um sorriso lindo. Até a chorar é giro...

domingo, outubro 19, 2008

Parabéns!


Cá está Luzinha. O meu pequenino lindo.
E ele? É parecido com quem?

quinta-feira, outubro 16, 2008

O meu menino faz hoje seis meses.
Está lindo e gordo e doente.
E eu só penso que o tempo está a passar tão rápido, que quase não me lembro de como ele era há uns meses.

E eu quero-me lembrar de tudo. Quero-me lembrar que ele cheira bem, a bebé e que a meio da noite acorda para mamar e que fica ali juntinho a mim até de manhã. Que adora sentir-me, que me procura com aquelas mãozinhas tão pequeninas.

Começamos a saga da sopa, para já apenas 1 vez por dia. Nas primeiras colheres até abre bem a boca e parece que gosta, mas depois cerra-a e já não a volta a abrir. Tenho-o enganado com uma mistura de pêra com sopa.

Ainda é muito preguiçoso. Sentar? Dá muito trabalho. É muito melhor ir escorregando até ficar deitadinho. Gosta muito de tentar agarrar os brinquedos que colocámos longe dele. Estica-se todo, rebola, vira-se até o segurar. Depois segue direitinho para a boca.

Tento-o aproveitar ao máximo. Já não há aquele sentimento de tristeza e medo e alegrias do primeiro filho. Agora é tudo vivido mais intensamente tirando maior partido das pequenas coisas.